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Diplomata holandês é agredido em Moscou

O número dois da embaixada da Holanda em Moscou foi agredido à noite em sua casa no centro da capital russa por dois homens

Pessoas passam em frente a prédio onde vive diplomata russo em Moscou: agressão aconteceu em um momento de tensão entre Rússia e Holanda (Kirill Kudryavtsev/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 09h11.

Moscou - O número dois da embaixada da Holanda em Moscou, Onno Elderenbosch, foi agredido na terça-feira à noite em sua casa no centro da capital russa por dois homens disfarçados de eletricistas, informaram fontes diplomáticas e a imprensa.

A agressão aconteceu em um momento de tensão entre Rússia e Holanda depois da detenção durante várias horas de um diplomata russo em Haia, em uma infração à convenção de Viena que concede imunidade ao corpo diplomático.

Ao retornar para casa, Elderenbosch encontrou dois homens, vestidos como eletricistas, que pediram para verificar a rede elétrica de seu apartamento.

"Quando o diplomata abriu a porta, foi empurrado pelas costas e ele caiu, batendo com o rosto no chão", afirmou uma fonte policial ao canal Life News.

Os agressores quebraram móveis e outros objetos, mas não roubaram nada.

Antes de fugir, os agressores escreveram em um espelho 'LGBT', a sigla do movimento de defesa de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais, segundo a Life News.

Os direitos das minorias sexuais representam um tema de divergência entre europeus e russos desde a adoção na Rússia de uma lei contra a "propaganda" homossexual.

O diplomata holandês, de 60 anos, não pediu atendimento médico após a agressão.

O ministro holandês das Relações Exteriores, Frans Timmermans, confirmou a agressão e pediu explicações a Moscou.

Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin exigiu um pedido de desculpas da Holanda após a detenção em sua casa de um diplomata da embaixada de Moscou em Haia.

As relações entre os dois países também estão abaladas desde 19 de setembro, quando a Marinha russa rebocou no Ártico o navio do Greenpeace "Artic Sunrise", que navegava com bandeira holandesa.

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"Quando o diplomata abriu a porta, foi empurrado pelas costas e ele caiu, batendo com o rosto no chão", afirmou uma fonte policial ao canal Life News.

Os agressores quebraram móveis e outros objetos, mas não roubaram nada.

Antes de fugir, os agressores escreveram em um espelho 'LGBT', a sigla do movimento de defesa de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais, segundo a Life News.

Os direitos das minorias sexuais representam um tema de divergência entre europeus e russos desde a adoção na Rússia de uma lei contra a "propaganda" homossexual.

O diplomata holandês, de 60 anos, não pediu atendimento médico após a agressão.

O ministro holandês das Relações Exteriores, Frans Timmermans, confirmou a agressão e pediu explicações a Moscou.

Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin exigiu um pedido de desculpas da Holanda após a detenção em sua casa de um diplomata da embaixada de Moscou em Haia.

As relações entre os dois países também estão abaladas desde 19 de setembro, quando a Marinha russa rebocou no Ártico o navio do Greenpeace "Artic Sunrise", que navegava com bandeira holandesa.

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