Dilma cortou gastos de ministros aliados mas poupou petistas
Análise das contas do Tesouro Nacional mostra que Dilma poupou ministérios do PT mas cortou o orçamento dos que estão nas mãos de outros partidos
Maurício Grego
Publicado em 21 de agosto de 2011 às 10h48.
São Paulo -- O controle de gastos promovido pela presidente Dilma Rousseff não atingiu todos os ministérios com a mesma intensidade. O corte foi maior naqueles controlados por outros partidos, enquanto os que são administrados pelo PT foram poupados, revela reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo. O corte no orçamento provocou tensão entre os partidos aliados do PT.
Uma análise das contas do Tesouro Nacional mostra que, nas dez pastas controladas por PMDB, PR, PSB, PP, PDT, e PC do B, os investimentos caíram 4,8% no primeiro semestre. Já nos 13 ministérios comandados por petistas, o valor investido cresceu 13,7%. O jornal observa que, embora pareça haver motivações políticas por trás desse tratamento desigual, há também razões técnicas.
O PT controla pastas estratégicas, como Fazenda, Planejamento, Saúde e Educação, onde é difícil fazer cortes no orçamento. Já os partidos aliados ficaram com vários ministérios responsáveis por obras de infra-estrutura e outras que podem ser adiadas ou canceladas mais facilmente para reduzir os gastos, como Cidades, Integração Nacional, Turismo e Esporte.
São Paulo -- O controle de gastos promovido pela presidente Dilma Rousseff não atingiu todos os ministérios com a mesma intensidade. O corte foi maior naqueles controlados por outros partidos, enquanto os que são administrados pelo PT foram poupados, revela reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo. O corte no orçamento provocou tensão entre os partidos aliados do PT.
Uma análise das contas do Tesouro Nacional mostra que, nas dez pastas controladas por PMDB, PR, PSB, PP, PDT, e PC do B, os investimentos caíram 4,8% no primeiro semestre. Já nos 13 ministérios comandados por petistas, o valor investido cresceu 13,7%. O jornal observa que, embora pareça haver motivações políticas por trás desse tratamento desigual, há também razões técnicas.
O PT controla pastas estratégicas, como Fazenda, Planejamento, Saúde e Educação, onde é difícil fazer cortes no orçamento. Já os partidos aliados ficaram com vários ministérios responsáveis por obras de infra-estrutura e outras que podem ser adiadas ou canceladas mais facilmente para reduzir os gastos, como Cidades, Integração Nacional, Turismo e Esporte.