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Dezenas de pessoas apoiam Sócrates às portas da prisão

Sócrates é acusado de fraude fiscal, lavagem de capitais e corrupção

José Sócrates: ele foi primeiro-ministro português entre 2005 e 2011 (WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2015 às 22h10.

Lisboa - Várias dezenas de pessoas se concentraram neste sábado às portas do presídio de Évora, a 180 quilômetros de Lisboa , em solidariedade ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, preso há três meses por acusações de corrupção.

A vigília, organizada através das redes sociais, reuniu portugueses de várias regiões do país, que portavam cravos (símbolo do Partido Socialista de Sócrates) e deixaram mensagens de apoio.

'Sócrates, amigo, o povo está contigo', era uma das mensagens.

Os manifestantes consideraram que se está cometendo uma injustiça com o antigo dirigente socialista em mantê-lo em prisão preventiva três meses sem sequer se conhecer oficialmente os fatos que se lhe acusam.

Sócrates é acusado de fraude fiscal, lavagem de capitais e corrupção, embora, oficialmente, a Promotoria só anunciou que lhe acusou por 'operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificativa'.

Pelo segredo do processo, se desconhecem os detalhes nos quais se baseiam as acusações destes delitos.

No entanto, vazamentos para a imprensa portuguesa apontam que o antigo dirigente socialista conta com uma fortuna superior a 20 milhões de euros.

Esses vazamentos são os que Sócrates denunciou publicamente em várias ocasiões.

Junto ao ex-dirigente do PS, que se considera vítima de uma campanha, também está em prisão preventiva seu amigo e empresário Carlos Santos Silva, o qual a imprensa considera um testa-de-ferro do ex-governante.

Devido à última decisão do juiz, Sócrates, que foi primeiro-ministro português entre 2005 e 2011, cumprirá três meses mais na prisão de Évora, pelo menos até maio, após ser preso no final de novembro de 2014.

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A vigília, organizada através das redes sociais, reuniu portugueses de várias regiões do país, que portavam cravos (símbolo do Partido Socialista de Sócrates) e deixaram mensagens de apoio.

'Sócrates, amigo, o povo está contigo', era uma das mensagens.

Os manifestantes consideraram que se está cometendo uma injustiça com o antigo dirigente socialista em mantê-lo em prisão preventiva três meses sem sequer se conhecer oficialmente os fatos que se lhe acusam.

Sócrates é acusado de fraude fiscal, lavagem de capitais e corrupção, embora, oficialmente, a Promotoria só anunciou que lhe acusou por 'operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificativa'.

Pelo segredo do processo, se desconhecem os detalhes nos quais se baseiam as acusações destes delitos.

No entanto, vazamentos para a imprensa portuguesa apontam que o antigo dirigente socialista conta com uma fortuna superior a 20 milhões de euros.

Esses vazamentos são os que Sócrates denunciou publicamente em várias ocasiões.

Junto ao ex-dirigente do PS, que se considera vítima de uma campanha, também está em prisão preventiva seu amigo e empresário Carlos Santos Silva, o qual a imprensa considera um testa-de-ferro do ex-governante.

Devido à última decisão do juiz, Sócrates, que foi primeiro-ministro português entre 2005 e 2011, cumprirá três meses mais na prisão de Évora, pelo menos até maio, após ser preso no final de novembro de 2014.

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