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Descoberto túnel de 2,5 quilômetros de Gaza a Israel

Segundo comunicado militar, túnel foi construído por grupos armados islamitas com o objetivo de cometer um atentado

Jerusalém, em Israel: Fontes citadas pelo jornal 'Yedioth Ahronoth' disseram que o objetivo era acessar povoados israelenses para cometer 'um atentado de proporções estratégicas' (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2013 às 11h58.

Jerusalém - O exército israelense descobriu um túnel de 2,5 quilômetros entre a Faixa de Gaza e Israel , construído por grupos armados islamitas com o suposto objetivo de cometer um atentado, segundo um comunicado militar.

Fontes militares informaram neste domingo que o túnel foi descoberto na segunda-feira passada junto ao kibutz Ein Hashelosha, próximo da fronteira com Gaza e na altura da cidade palestina de Dir el-Balakh.

A passagem subterrânea foi construída 'para atividades terroristas contra civis israelenses e militares dentro de Israel', afirmou o comunicado.

Um porta-voz do exército explicou à Agência Efe que o túnel se assemelha aos que foram usados por membros do braço armado do movimento islamita Hamas e de outros dois grupos para capturar o soldado Gilad Shalit em 2006. Shalit foi devolvido a Israel em 2011 após ser trocado por mil presos palestinos.

No caso atual, fontes militares citadas pelo jornal 'Yedioth Ahronoth' disseram que o objetivo da passagem era conseguir um acesso rápido a algum dos povoados israelenses na região e cometer 'um atentado de proporções estratégicas'.

O túnel, que começa na aldeia de Absan A-Zariz, tem várias saídas e o exército israelense acredita que o Hamas o utilizaria no futuro em uma nova campanha de hostilidades.

'O túnel demonstra que o Hamas segue se preparando para um novo conflito com Israel e para ações terroristas no momento em que considere isso possível', declarou o ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, durante uma visita ao lugar.

A última guerra na região ocorreu em novembro do ano passado, quando a Força Aérea israelense realizou a operação Pilar Defensivo, que lançou cerca de 1.500 ataques sobre a faixa palestina, e as milícias islamitas dispararam um número similar de foguetes e morteiros contra o território de Israel.

Um túnel com explosivos, de quatro metros de profundidade, foi encontrado no ano passado pouco antes de começar a ofensiva militar israelense. Especialistas averiguam se a passagem encontrada agora também contém material explosivo.

O túnel encontrado na semana passada alcança um dos campos de cultivo no kibutz Ein Hashlosha e foi aparentemente descoberto por agricultores da fazenda coletiva, habitada por vários judeus oriundos da América Latina.

O coordenador militar para a Cisjordânia e Gaza, o general Eitan Dangot, ordenou a interrupção da entrada de materiais de construção na Faixa de Gaza após o episódio.

Israel proibiu a passagem deste tipo de material ao impor um ferrenho bloqueio contra Gaza em 2007, que foi se suavizando progressivamente desde 2010.

Desde então, só restava em vigor a restrição para a entrada de materiais de duplo uso, civil e militar, e há duas semanas o Ministério da Defesa autorizou pela primeira vez o ingresso deste tipo de produto para incentivar projetos civis.

Fontes militares citadas pelo diário 'Haaretz' acreditam que o Hamas e outras milícias cavaram outras passagens subterrâneas em direção a Israel. EFE

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Jerusalém - O exército israelense descobriu um túnel de 2,5 quilômetros entre a Faixa de Gaza e Israel , construído por grupos armados islamitas com o suposto objetivo de cometer um atentado, segundo um comunicado militar.

Fontes militares informaram neste domingo que o túnel foi descoberto na segunda-feira passada junto ao kibutz Ein Hashelosha, próximo da fronteira com Gaza e na altura da cidade palestina de Dir el-Balakh.

A passagem subterrânea foi construída 'para atividades terroristas contra civis israelenses e militares dentro de Israel', afirmou o comunicado.

Um porta-voz do exército explicou à Agência Efe que o túnel se assemelha aos que foram usados por membros do braço armado do movimento islamita Hamas e de outros dois grupos para capturar o soldado Gilad Shalit em 2006. Shalit foi devolvido a Israel em 2011 após ser trocado por mil presos palestinos.

No caso atual, fontes militares citadas pelo jornal 'Yedioth Ahronoth' disseram que o objetivo da passagem era conseguir um acesso rápido a algum dos povoados israelenses na região e cometer 'um atentado de proporções estratégicas'.

O túnel, que começa na aldeia de Absan A-Zariz, tem várias saídas e o exército israelense acredita que o Hamas o utilizaria no futuro em uma nova campanha de hostilidades.

'O túnel demonstra que o Hamas segue se preparando para um novo conflito com Israel e para ações terroristas no momento em que considere isso possível', declarou o ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, durante uma visita ao lugar.

A última guerra na região ocorreu em novembro do ano passado, quando a Força Aérea israelense realizou a operação Pilar Defensivo, que lançou cerca de 1.500 ataques sobre a faixa palestina, e as milícias islamitas dispararam um número similar de foguetes e morteiros contra o território de Israel.

Um túnel com explosivos, de quatro metros de profundidade, foi encontrado no ano passado pouco antes de começar a ofensiva militar israelense. Especialistas averiguam se a passagem encontrada agora também contém material explosivo.

O túnel encontrado na semana passada alcança um dos campos de cultivo no kibutz Ein Hashlosha e foi aparentemente descoberto por agricultores da fazenda coletiva, habitada por vários judeus oriundos da América Latina.

O coordenador militar para a Cisjordânia e Gaza, o general Eitan Dangot, ordenou a interrupção da entrada de materiais de construção na Faixa de Gaza após o episódio.

Israel proibiu a passagem deste tipo de material ao impor um ferrenho bloqueio contra Gaza em 2007, que foi se suavizando progressivamente desde 2010.

Desde então, só restava em vigor a restrição para a entrada de materiais de duplo uso, civil e militar, e há duas semanas o Ministério da Defesa autorizou pela primeira vez o ingresso deste tipo de produto para incentivar projetos civis.

Fontes militares citadas pelo diário 'Haaretz' acreditam que o Hamas e outras milícias cavaram outras passagens subterrâneas em direção a Israel. EFE

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