Desaparecimentos na Síria são crimes contra a Humanidade
No último ano, alguns grupos da oposição armada aumentaram número de sequestros para trocar por prisioneiros ou para obter resgates, destaca a Comissão
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 11h18.
Genebra - O governo sírio realiza uma campanha de desaparecimentos forçados que constitui um crime contra a Humanidade, afirma um relatório da comissão internacional de investigação das Nações Unidas para a Síria , publicado nesta quinta-feira em Genebra.
"Há razões para pensar que os desaparecimentos forçados cometidos pelas forças governamentais como parte de um vasto e sistemático ataque à população civil constituem um crime contra a humanidade", afirma o texto.
No documento de dez páginas, a comissão de investigação, presidida pelo jurista brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, acusa as autoridades de Damasco de serem responsáveis por desaparecimentos forçados desde o início dos distúrbios, em 2011.
Esta campanha de intimidação foi utilizada, segundo o texto, como uma tática de guerra.
"Civis, em sua maioria homens adultos, foram sequestrados pelas forças armadas e de segurança sírias, assim como por milícias pró-governamentais em prisões em massa, buscas domiciliares, em postos de controle e hospitais", afirma o relatório desta comissão de investigação criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Os sequestros costumavam ser de natureza punitiva e eram dirigidos contra os familiares de desertores, ativistas, combatentes e pessoas que prestavam atendimento médico aos opositores", acrescenta o relatório.
As autoridades negam-se a fornecer informações sobre os desaparecidos e em alguns casos inclusive detiveram familiares que se dirigiram aos serviços de segurança para tentar obter notícias, acrescenta o documento.
No último ano, alguns grupos da oposição armada aumentaram o número de sequestros para trocar por prisioneiros ou para obter resgates, destaca a Comissão.
Segundo ela, nestes casos não é possível falar de desaparecimentos forçados porque a situação das vítimas não é ocultada das famílias.
No entanto, nos últimos meses alguns grupos utilizaram práticas comparáveis às dos desaparecimentos forçados, violando o direito internacional, considera o relatório.
Genebra - O governo sírio realiza uma campanha de desaparecimentos forçados que constitui um crime contra a Humanidade, afirma um relatório da comissão internacional de investigação das Nações Unidas para a Síria , publicado nesta quinta-feira em Genebra.
"Há razões para pensar que os desaparecimentos forçados cometidos pelas forças governamentais como parte de um vasto e sistemático ataque à população civil constituem um crime contra a humanidade", afirma o texto.
No documento de dez páginas, a comissão de investigação, presidida pelo jurista brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, acusa as autoridades de Damasco de serem responsáveis por desaparecimentos forçados desde o início dos distúrbios, em 2011.
Esta campanha de intimidação foi utilizada, segundo o texto, como uma tática de guerra.
"Civis, em sua maioria homens adultos, foram sequestrados pelas forças armadas e de segurança sírias, assim como por milícias pró-governamentais em prisões em massa, buscas domiciliares, em postos de controle e hospitais", afirma o relatório desta comissão de investigação criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Os sequestros costumavam ser de natureza punitiva e eram dirigidos contra os familiares de desertores, ativistas, combatentes e pessoas que prestavam atendimento médico aos opositores", acrescenta o relatório.
As autoridades negam-se a fornecer informações sobre os desaparecidos e em alguns casos inclusive detiveram familiares que se dirigiram aos serviços de segurança para tentar obter notícias, acrescenta o documento.
No último ano, alguns grupos da oposição armada aumentaram o número de sequestros para trocar por prisioneiros ou para obter resgates, destaca a Comissão.
Segundo ela, nestes casos não é possível falar de desaparecimentos forçados porque a situação das vítimas não é ocultada das famílias.
No entanto, nos últimos meses alguns grupos utilizaram práticas comparáveis às dos desaparecimentos forçados, violando o direito internacional, considera o relatório.