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Democratas anunciam emenda que limita doações em eleições

Democratas no Senado colocarão em votação uma emenda constitucional que reforma as leis de financiamento das campanhas políticas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 14h40.

Washington - Os democratas no Senado dos Estados Unidos colocarão em votação uma emenda constitucional que reforma as leis de financiamento das campanhas políticas que, por decisão recente da Suprema Corte, podem receber doações ilimitadas das grandes corporações.

A medida, patrocinada pelo senador democrata Tom Udall, foi anunciada nesta quarta-feira pelo presidente do Comitê de Regras do Senado, o também democrata por Nova York, Charles Schumer.

"A Suprema Corte está tentando levar este país de novo à época dos barões ladrões, permitindo que o dinheiro obscuro inunde nossas eleições . Isto tem que parar, e tem que parar agora", ressaltou Schumer.

"A única maneira de desfazer o prejuízo que a corte fez é aprovar a emenda do senador Udall à Constituição, e nós, os democratas do Senado, vamos tentar fazê-lo", disse.

Schumer explicou que a votação aconteceria no final de ano e pediu aos colegas republicanos que se unam aos democratas para garantir que "os ricos não podem afogar as vozes da classe média" na democracia americana.

A emenda tem poucas possibilidades de se transformar em parte da Constituição a curto prazo, já que a maioria dos republicanos apoiam a decisão do Supremo, pois são os que mais se beneficiam das doações dessa parcela.

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu no início de abril as deduções às contribuições agregadas que um indivíduo pode dar aos candidatos, partidos e comitês de ação política durante um ciclo eleitoral, em uma decisão que provavelmente aumentará a influência dos mais ricos na política americana.

Os republicanos aplaudiram a resolução como um impulso às liberdades individuais, enquanto os democratas a repudiaram, preocupados com um hipotético excesso de ingerência política das grandes fortunas.

A sentença do Supremo mantém em US$ 2,6 mil a contribuição máxima que cada pessoa pode dar a um candidato para um cargo federal.

No entanto, elimina os limites que até agora existiam ao valor total que um doador podia contribuir para os partidos políticos ou seus comitês (US$ 74,6 mil) ou diretamente para os candidatos (US$ 48,6 mil) em um ciclo eleitoral, que dura dois anos.

Assim, o Supremo autoriza a financiar mais candidatos (o limite anterior era de 18) e a realizar contribuições maiores para os partidos.

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Washington - Os democratas no Senado dos Estados Unidos colocarão em votação uma emenda constitucional que reforma as leis de financiamento das campanhas políticas que, por decisão recente da Suprema Corte, podem receber doações ilimitadas das grandes corporações.

A medida, patrocinada pelo senador democrata Tom Udall, foi anunciada nesta quarta-feira pelo presidente do Comitê de Regras do Senado, o também democrata por Nova York, Charles Schumer.

"A Suprema Corte está tentando levar este país de novo à época dos barões ladrões, permitindo que o dinheiro obscuro inunde nossas eleições . Isto tem que parar, e tem que parar agora", ressaltou Schumer.

"A única maneira de desfazer o prejuízo que a corte fez é aprovar a emenda do senador Udall à Constituição, e nós, os democratas do Senado, vamos tentar fazê-lo", disse.

Schumer explicou que a votação aconteceria no final de ano e pediu aos colegas republicanos que se unam aos democratas para garantir que "os ricos não podem afogar as vozes da classe média" na democracia americana.

A emenda tem poucas possibilidades de se transformar em parte da Constituição a curto prazo, já que a maioria dos republicanos apoiam a decisão do Supremo, pois são os que mais se beneficiam das doações dessa parcela.

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu no início de abril as deduções às contribuições agregadas que um indivíduo pode dar aos candidatos, partidos e comitês de ação política durante um ciclo eleitoral, em uma decisão que provavelmente aumentará a influência dos mais ricos na política americana.

Os republicanos aplaudiram a resolução como um impulso às liberdades individuais, enquanto os democratas a repudiaram, preocupados com um hipotético excesso de ingerência política das grandes fortunas.

A sentença do Supremo mantém em US$ 2,6 mil a contribuição máxima que cada pessoa pode dar a um candidato para um cargo federal.

No entanto, elimina os limites que até agora existiam ao valor total que um doador podia contribuir para os partidos políticos ou seus comitês (US$ 74,6 mil) ou diretamente para os candidatos (US$ 48,6 mil) em um ciclo eleitoral, que dura dois anos.

Assim, o Supremo autoriza a financiar mais candidatos (o limite anterior era de 18) e a realizar contribuições maiores para os partidos.

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