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Del Nero, Marin e Teixeira fraudaram Fifa e CBF, diz FBI

A Justiça americana indicou que os três dirigentes compartilharam propinas em diversos contratos

Loretta Lynch: "Todos os que tentarem fugir, eu aviso: vocês não vão escapar", disse a procuradora-geral (AFP/ DON EMMERT)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 18h32.

Washington - "Del Nero, Marin e Teixeira conspiraram de forma intencional para criar um esquema para fraudar a Fifa e a CBF", afirma o documento do Departamento de Justiça dos EUA que indiciou, nesta quinta-feira, os três últimos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ).

De acordo com o relatório, "Del Nero recebeu propina para a Copa América e para a Copa do Brasil. Ele (Del Nero) ainda pediu, ao lado de Marin e Teixeira, propinas para a Copa Libertadores".

A Justiça americana indicou que os três dirigentes compartilharam as propinas em diversos outros contratos e "privaram a CBF e seus direitos".

Segundo a procuradora-geral Loretta Lynch, uma das suspeitas se refere ao contrato da CBF com a Nike. Teixeira teria recebido propinas para fechar o acordo.

"Todos os que tentarem fugir, eu aviso: vocês não vão escapar", disse ela, nesta tarde, em entrevista coletiva. Outras suspeitas apontadas pela Justiça se refere à escolha da Copa de 2010 na África do Sul e à eleição na Fifa, em 2011.

O Departamento de Justiça dos EUA apresentou nesta quinta-feira a acusação por corrupção contra mais Del Nero, Teixeira e mais 14 dirigentes do futebol nas Américas. Se condenados, eles estão sujeitos a penas que podem chegar a 20 anos de prisão.

Mas uma decisão de uma juíza no Rio suspendeu todo tipo de cooperação entre norte-americanos e brasileiros envolvendo o escândalo da Fifa. Com isso, o MP do Brasil ficou impedido de cumprir qualquer solicitação do FBI relacionado com o caso.

Pela manhã, em Zurique, na Suíça, dois vice-presidentes da Fifa, Alfredo Hawit e Juan Napout, foram presos e aguardam extradição aos EUA. Com as novas denúncias, o número de pessoas apontadas no processo quase dobrou, para um total de 41.

O caso teve início em maio, com apresentação das acusações em uma corte do Brooklyn, em Nova York. Até agora, 12 indivíduos e duas empresas de marketing esportivo foram condenados e US$ 100 milhões recuperados pelo governo dos EUA.

Confira os 16 indiciados pela Justiça dos EUA:

Alfredo Hawit (presidente da Concacaf)

Ariel Alvarado (ex-presidente da Federação do Panamá)

Rafael Callejas (ex-presidente da Federação de Honduras)

Brayan Jimenez (presidente da Federação da Guatemala)

Rafael Salguero (da Guatemala e membro da Fifa)

Hector Trujillo (secretário-general da Federação da Guatemala)

Reynaldo Vasquez (ex-presidentee da Federação de El Salvador)

Juan Angel Napout (presidente da Conmebol)

Manuel Burga (ex-presidente da Federação do Peru)

Carlos Chavez (da Federação da Bolívia)

Luis Chiriboga (da Federação do Equador)

Marco Polo del Nero (presidente da CBF)

Eduardo Deluca (secretário-geral da Conmebol)

Jose Luis Meiszner (ex-secretário da Conmebol)

Romer Osuna (auditor da Federação da Bolívia)

Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF)

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Washington - "Del Nero, Marin e Teixeira conspiraram de forma intencional para criar um esquema para fraudar a Fifa e a CBF", afirma o documento do Departamento de Justiça dos EUA que indiciou, nesta quinta-feira, os três últimos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ).

De acordo com o relatório, "Del Nero recebeu propina para a Copa América e para a Copa do Brasil. Ele (Del Nero) ainda pediu, ao lado de Marin e Teixeira, propinas para a Copa Libertadores".

A Justiça americana indicou que os três dirigentes compartilharam as propinas em diversos outros contratos e "privaram a CBF e seus direitos".

Segundo a procuradora-geral Loretta Lynch, uma das suspeitas se refere ao contrato da CBF com a Nike. Teixeira teria recebido propinas para fechar o acordo.

"Todos os que tentarem fugir, eu aviso: vocês não vão escapar", disse ela, nesta tarde, em entrevista coletiva. Outras suspeitas apontadas pela Justiça se refere à escolha da Copa de 2010 na África do Sul e à eleição na Fifa, em 2011.

O Departamento de Justiça dos EUA apresentou nesta quinta-feira a acusação por corrupção contra mais Del Nero, Teixeira e mais 14 dirigentes do futebol nas Américas. Se condenados, eles estão sujeitos a penas que podem chegar a 20 anos de prisão.

Mas uma decisão de uma juíza no Rio suspendeu todo tipo de cooperação entre norte-americanos e brasileiros envolvendo o escândalo da Fifa. Com isso, o MP do Brasil ficou impedido de cumprir qualquer solicitação do FBI relacionado com o caso.

Pela manhã, em Zurique, na Suíça, dois vice-presidentes da Fifa, Alfredo Hawit e Juan Napout, foram presos e aguardam extradição aos EUA. Com as novas denúncias, o número de pessoas apontadas no processo quase dobrou, para um total de 41.

O caso teve início em maio, com apresentação das acusações em uma corte do Brooklyn, em Nova York. Até agora, 12 indivíduos e duas empresas de marketing esportivo foram condenados e US$ 100 milhões recuperados pelo governo dos EUA.

Confira os 16 indiciados pela Justiça dos EUA:

Alfredo Hawit (presidente da Concacaf)

Ariel Alvarado (ex-presidente da Federação do Panamá)

Rafael Callejas (ex-presidente da Federação de Honduras)

Brayan Jimenez (presidente da Federação da Guatemala)

Rafael Salguero (da Guatemala e membro da Fifa)

Hector Trujillo (secretário-general da Federação da Guatemala)

Reynaldo Vasquez (ex-presidentee da Federação de El Salvador)

Juan Angel Napout (presidente da Conmebol)

Manuel Burga (ex-presidente da Federação do Peru)

Carlos Chavez (da Federação da Bolívia)

Luis Chiriboga (da Federação do Equador)

Marco Polo del Nero (presidente da CBF)

Eduardo Deluca (secretário-geral da Conmebol)

Jose Luis Meiszner (ex-secretário da Conmebol)

Romer Osuna (auditor da Federação da Bolívia)

Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF)

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