Defesa russa está disposta a aceitar que empresas lucrem até 25%
Porém, o ministro da Defesa da Rússia, Anatoli Serdiukov, afirmou que não tolerará aumentos injustificados nos preços do material bélico
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h46.
Moscou - O ministro da Defesa da Rússia, Anatoli Serdiukov, afirmou nesta quinta-feira que sua pasta está disposta a aceitar que empresas nacionais do setor obtenham lucro de até 25%, mas advertiu que não tolerará aumentos injustificados nos preços do material bélico.
"Elaboramos um esquema para a formação dos preços. Para tudo que o produtor compra fora, o lucro deve ser de 1%, e para tudo feito pela própria empresa estamos dispostos a aceitar lucros de 25%", disse Serdiukov, citado pela agência oficial russa "RIA Novosti".
O ministro acrescentou que a Defesa poderia aceitar um esquema com maior percentagem de lucro líquido para a indústria militar "se o dinheiro fosse investido na compra de equipamentos, na construção de novas instalações, na criação de novos produtos e em pesquisa".
Serdiukov explicou que acontecem casos nos quais, com uma mínima produção própria, as empresas aumentam o preço dos componentes comprados a outros produtores, com os quais alcançam lucros absurdos. "Esta falta de transparência não nos ajuda", ressaltou o ministro.
Serdiukov argumentou que a produção militar não se diferença do civil e usou como exemplo os televisores de última geração que são mais caros que os modelos produzidos há cinco anos.
Na quarta-feira, o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, deu a Serdiukov três dias de prazo para que decida se cumprirá este ano o plano de compra de material bélico para as forças armadas.
Medvedev acrescentou que, se forem corretas as informações sobre a alta absurda dos preços, não cumprirá o plano de compras e sancionará os responsáveis "independentemente de sua categoria e grau".
O chefe do Kremlin pediu esclarecimentos depois que o projetista chefe do Instituto de Termomecânica de Moscou, construtor de foguetes intercontinentais, Yuri Solomónov, declarou à imprensa que este ano não completará o plano de compras de material bélico.
Em uma entrevista ao jornal "Kommersant", Solomónov chegou a prever o fracasso do novo programa de rearmamento da Rússia.
O ministro da Defesa replicou que sua pasta não assinou contratos com a indústria militar por mais de US$ 3,5 bilhões, correspondentes ao plano de compras para 2011, devido ao "selvagem aumento" dos preços do material bélico.
O plano de compra de equipamento e apetrechos para as forças armadas da Rússia este ano alcança a soma de US$ 21 bilhões.
Moscou - O ministro da Defesa da Rússia, Anatoli Serdiukov, afirmou nesta quinta-feira que sua pasta está disposta a aceitar que empresas nacionais do setor obtenham lucro de até 25%, mas advertiu que não tolerará aumentos injustificados nos preços do material bélico.
"Elaboramos um esquema para a formação dos preços. Para tudo que o produtor compra fora, o lucro deve ser de 1%, e para tudo feito pela própria empresa estamos dispostos a aceitar lucros de 25%", disse Serdiukov, citado pela agência oficial russa "RIA Novosti".
O ministro acrescentou que a Defesa poderia aceitar um esquema com maior percentagem de lucro líquido para a indústria militar "se o dinheiro fosse investido na compra de equipamentos, na construção de novas instalações, na criação de novos produtos e em pesquisa".
Serdiukov explicou que acontecem casos nos quais, com uma mínima produção própria, as empresas aumentam o preço dos componentes comprados a outros produtores, com os quais alcançam lucros absurdos. "Esta falta de transparência não nos ajuda", ressaltou o ministro.
Serdiukov argumentou que a produção militar não se diferença do civil e usou como exemplo os televisores de última geração que são mais caros que os modelos produzidos há cinco anos.
Na quarta-feira, o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, deu a Serdiukov três dias de prazo para que decida se cumprirá este ano o plano de compra de material bélico para as forças armadas.
Medvedev acrescentou que, se forem corretas as informações sobre a alta absurda dos preços, não cumprirá o plano de compras e sancionará os responsáveis "independentemente de sua categoria e grau".
O chefe do Kremlin pediu esclarecimentos depois que o projetista chefe do Instituto de Termomecânica de Moscou, construtor de foguetes intercontinentais, Yuri Solomónov, declarou à imprensa que este ano não completará o plano de compras de material bélico.
Em uma entrevista ao jornal "Kommersant", Solomónov chegou a prever o fracasso do novo programa de rearmamento da Rússia.
O ministro da Defesa replicou que sua pasta não assinou contratos com a indústria militar por mais de US$ 3,5 bilhões, correspondentes ao plano de compras para 2011, devido ao "selvagem aumento" dos preços do material bélico.
O plano de compra de equipamento e apetrechos para as forças armadas da Rússia este ano alcança a soma de US$ 21 bilhões.