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Curdistão iraquiano pede proteção para população na Síria

Autoridades da região autônoma pediram à comunidade internacional que intervenha para ajudar população de cidade curda síria


	Militantes do Estado Islâmico: ataques do EI obrigaram milhares a fugir para Turquia
 (AFP)

Militantes do Estado Islâmico: ataques do EI obrigaram milhares a fugir para Turquia (AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 14h32.

Bagdá - As autoridades da região autônoma do Curdistão iraquiano pediram nesta sexta-feira à comunidade internacional que intervenha para ajudar a população da cidade curda síria de Kobani, assediada pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI).

Em comunicado, o governo do Curdistão chamou o Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos e as potências ocidentais a tomar medidas para "proteger a cidade dos terroristas do EI e enviar ajuda humanitária à população".

Também pediram a colaboração do Iraque e do Irã para apoiar "os bravos combatentes que defendem Kobani", situada na província de Aleppo, no norte da Síria.

Os ataques e bombardeios do EI contra Kobani causaram, segundo a nota, dezenas de mortos e feridos e graves destroços materiais.

As autoridades do Curdistão assinalaram que o ataque dos jihadistas coincide por sorte com a decisão dos Estados Unidos de atacar desde o ar o EI em todas partes.

Há uma semana, o presidente americano, Barack Obama, anunciou que seu país ia intensificar sua ofensiva aérea contra o EI no Iraque e que ia ampliá-la à Síria.

A ofensiva dos jihadistas contra esta zona curda da Síria obrigou milhares de civis a fugir à Turquia, que permitiu hoje a entrada em seu território dos deslocados que se amontoavam desde na quarta-feira na fronteira.

Os curdos sírios estão apresentando uma dura resistência ao avanço do EI em Kobani, embora segundo os ativistas os radicais tomaram ontem 21 povos da zona.

Não é a primeira vez que Kobani e outras áreas de maioria curda são objetivo dos jihadistas na Síria.

Os curdos sírios se concentram, sobretudo, na província de Al Hasaka (nordeste) e nas regiões de Afrin e Kobani, em Aleppo, e são 9% da população do país.

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