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Cuba resiste em libertar parte de 53 presos, diz fonte

O governo cubano resiste em libertar vários dos 53 presos que os EUA disseram que deveriam ser soltos, como parte do processo para melhorar relações

Bandeiras de Cuba (E) e Estados Unidos: Havana vincula esses detidos com atos de violência, diz fonte americana (Enrique De La Osa/Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 18h04.

Washington - O governo de Cuba resiste em libertar vários dos 53 presos que os Estados Unidos disseram que deveriam ser soltos como parte do processo para melhorar as relações entre os dois países, pois Havana vincula esses detidos com atos de violência, disse um assessor legislativo em Washington nesta quarta-feira.

"Nos disseram que o governo de Cuba havia concordado com a libertação de todos os presos da lista com algumas exceções”, disse a fonte. “O governo em Havana acredita que esse grupo pequeno cometeu atos de violência”, acrescentou.

A fonte não mencionou um número específico de presos.

A libertação de presos faz parte de um acordo alcançado no mês passado para melhorar as relações diplomáticas entre Cuba e os EUA, depois de mais de cinco décadas de hostilidades. Contudo, o governo do presidente norte-americano, Barack Obama, não deu informações sobre quem seria liberado.

Autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado dizem querer que todos os presos fiquem em liberdade.

A falta de informação a respeito dos prisioneiros tem dado argumentos aos que criticam a decisão de Obama de se aproximar da ilha.

A libertação dos detidos ajudaria a Casa Branca a dissipar as incertezas sobre a sua política antes do início das negociações formais entre o Departamento de Estado e o governo de Raúl Castro, previstas para este mês.

A fonte legislativa afirmou que a lista de prisioneiros foi preparada por grupos de direitos humanos e entregue ao governo cubano pela Casa Branca.

A lista não foi entregue aos parlamentares.

Marco Rubio, senador republicano pela Flórida e crítico da decisão de Obama, escreveu na terça-feira ao presidente para pedir o cancelamento do diálogo com Havana até pelo menos a libertação de todos os presos.

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"Nos disseram que o governo de Cuba havia concordado com a libertação de todos os presos da lista com algumas exceções”, disse a fonte. “O governo em Havana acredita que esse grupo pequeno cometeu atos de violência”, acrescentou.

A fonte não mencionou um número específico de presos.

A libertação de presos faz parte de um acordo alcançado no mês passado para melhorar as relações diplomáticas entre Cuba e os EUA, depois de mais de cinco décadas de hostilidades. Contudo, o governo do presidente norte-americano, Barack Obama, não deu informações sobre quem seria liberado.

Autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado dizem querer que todos os presos fiquem em liberdade.

A falta de informação a respeito dos prisioneiros tem dado argumentos aos que criticam a decisão de Obama de se aproximar da ilha.

A libertação dos detidos ajudaria a Casa Branca a dissipar as incertezas sobre a sua política antes do início das negociações formais entre o Departamento de Estado e o governo de Raúl Castro, previstas para este mês.

A fonte legislativa afirmou que a lista de prisioneiros foi preparada por grupos de direitos humanos e entregue ao governo cubano pela Casa Branca.

A lista não foi entregue aos parlamentares.

Marco Rubio, senador republicano pela Flórida e crítico da decisão de Obama, escreveu na terça-feira ao presidente para pedir o cancelamento do diálogo com Havana até pelo menos a libertação de todos os presos.

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