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Cuba registra recorde de 250 mil viagens ao exterior

Desde 14 de janeiro, quando entrou em vigor a reforma migratória, e até 30 de novembro, foram "registradas 257.518 viagens" de cubanos ao exterior

Aeroporto Internacional de Miami: presidente Raúl Castro estendeu a dois anos o tempo de permanência dos cubanos no exterior (AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 14h40.

Havana - Os cubanos fizeram mais de 250.000 viagens ao exterior durante os primeiros 10 meses da reforma migratória, um recorde, depois de meio século de restrições para deixar a ilha, informou um funcionário do governo.

Desde 14 de janeiro, quando entrou em vigor a reforma migratória, e até 30 de novembro, foram "registradas 257.518 viagens" de cubanos ao exterior, indicou o coronel Lamberto Fraga, vice-chefe da direção de Imigração e Nacionalidade, em uma entrevista publicada na internet.

"Essas viagens foram realizadas por 184.787 pessoas. Isto significa que, neste período, algumas pessoas viajaram mais de uma vez", explicou Fraga.

Este número é 35% superior ao registrado em 2012.

Além de eliminar restrições para viagens ao exterior, o presidente Raúl Castro estendeu de 11 meses a dois anos o tempo de permanência dos cubanos no exterior, sem perder a sua residência na ilha, o que lhes dá acesso a subsídios e serviços gratuitos como educação e saúde.

A reforma da migração também favoreceu os dissidentes, como a blogueira Yoani Sanchez e a líder das Damas de Branco, Berta Soler, que viajaram várias vezes para o exterior neste ano.

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Desde 14 de janeiro, quando entrou em vigor a reforma migratória, e até 30 de novembro, foram "registradas 257.518 viagens" de cubanos ao exterior, indicou o coronel Lamberto Fraga, vice-chefe da direção de Imigração e Nacionalidade, em uma entrevista publicada na internet.

"Essas viagens foram realizadas por 184.787 pessoas. Isto significa que, neste período, algumas pessoas viajaram mais de uma vez", explicou Fraga.

Este número é 35% superior ao registrado em 2012.

Além de eliminar restrições para viagens ao exterior, o presidente Raúl Castro estendeu de 11 meses a dois anos o tempo de permanência dos cubanos no exterior, sem perder a sua residência na ilha, o que lhes dá acesso a subsídios e serviços gratuitos como educação e saúde.

A reforma da migração também favoreceu os dissidentes, como a blogueira Yoani Sanchez e a líder das Damas de Branco, Berta Soler, que viajaram várias vezes para o exterior neste ano.

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