Cruz pede patrulha em "bairros muçulmanos" nos EUA
O republicano quer conter a entrada de refugiados de países com uma presença "significativa" de terrorismo devido aos ataques ocorridos hoje em Bruxelas
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2016 às 15h26.
Washington - O pré-candidato republicano à Casa Branca, Ted Cruz, pede patrulha nos "bairros muçulmanos " e a conter a entrada de refugiados de países com uma presença "significativa" de terrorismo jihadista para evitar que os Estados Unidos sofram atentados como os desta terça-feira em Bruxelas.
"Necessitamos deter imediatamente o fluxo de refugiados de países onde o Estado Islâmico (EI) e a Al Qaeda têm uma presença significativa e necessitamos fortalecer os corpos de segurança para patrulhar e garantir os bairros muçulmanos antes que eles se radicalizem", sustentou Cruz em comunicado.
O senador, segundo colocado na corrida republicana à indicação para disputar a presidência, pediu também mais proteção na fronteira sul, com o México, para evitar "a infiltração" de terroristas.
"Nossos aliados europeus estão vendo agora as consequências de uma mistura tóxica de imigrantes, em que se infiltraram terroristas, e bairros muçulmanos isolados e radicais", afirmou o legislador pelo Texas.
Este é o segundo comunicado de Cruz sobre os atentados em Bruxelas, em que reagiu em termos menos duros no começo da manhã com uma mensagem nas redes sociais.
Nessa nota, o senador criticou o presidente americano, Barack Obama, por "durante sete anos ter se negado a reconhecer a realidade" da ameaça terrorista.
"Nunca poderemos derrotar este mal se nos negarmos inclusive a chamá-lo pelo nome. Isso termina em 20 de janeiro de 2017, quando eu tomarei posse como presidente. Chamaremos nosso inimigo por seu nome, terrorismo radical islâmico, e o derrotaremos", afirmou.
O segundo comunicado de Cruz foi divulgado depois de seu principal rival republicano, o magnata Donald Trump, defender em várias entrevistas e no Twitter a tortura, com o procedimento de afogamento simulado, para terroristas detidos e a restrição da imigração nos Estados Unidos.
A disputa por quem tem um discurso mais duro sobre imigração e terrorismo foi a linha que guiou os embates entre Trump e Cruz nos nove meses de campanha eleitoral.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos atentados no metrô e no aeroporto de Bruxelas, que deixaram 34 mortos e 200 feridos.
Washington - O pré-candidato republicano à Casa Branca, Ted Cruz, pede patrulha nos "bairros muçulmanos " e a conter a entrada de refugiados de países com uma presença "significativa" de terrorismo jihadista para evitar que os Estados Unidos sofram atentados como os desta terça-feira em Bruxelas.
"Necessitamos deter imediatamente o fluxo de refugiados de países onde o Estado Islâmico (EI) e a Al Qaeda têm uma presença significativa e necessitamos fortalecer os corpos de segurança para patrulhar e garantir os bairros muçulmanos antes que eles se radicalizem", sustentou Cruz em comunicado.
O senador, segundo colocado na corrida republicana à indicação para disputar a presidência, pediu também mais proteção na fronteira sul, com o México, para evitar "a infiltração" de terroristas.
"Nossos aliados europeus estão vendo agora as consequências de uma mistura tóxica de imigrantes, em que se infiltraram terroristas, e bairros muçulmanos isolados e radicais", afirmou o legislador pelo Texas.
Este é o segundo comunicado de Cruz sobre os atentados em Bruxelas, em que reagiu em termos menos duros no começo da manhã com uma mensagem nas redes sociais.
Nessa nota, o senador criticou o presidente americano, Barack Obama, por "durante sete anos ter se negado a reconhecer a realidade" da ameaça terrorista.
"Nunca poderemos derrotar este mal se nos negarmos inclusive a chamá-lo pelo nome. Isso termina em 20 de janeiro de 2017, quando eu tomarei posse como presidente. Chamaremos nosso inimigo por seu nome, terrorismo radical islâmico, e o derrotaremos", afirmou.
O segundo comunicado de Cruz foi divulgado depois de seu principal rival republicano, o magnata Donald Trump, defender em várias entrevistas e no Twitter a tortura, com o procedimento de afogamento simulado, para terroristas detidos e a restrição da imigração nos Estados Unidos.
A disputa por quem tem um discurso mais duro sobre imigração e terrorismo foi a linha que guiou os embates entre Trump e Cruz nos nove meses de campanha eleitoral.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos atentados no metrô e no aeroporto de Bruxelas, que deixaram 34 mortos e 200 feridos.