Cristina Kirchner visita Mães da Praça de Maio antes de ato
A ex-governante chegou à sede da associação e almoçou com a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, e outras integrantes
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2016 às 19h25.
Buenos Aires - A ex-presidente da Argentina , Cristina Kirchner , visitou nesta quinta-feira as Mães da Praça de Maio horas antes que as integrantes da associação humanitária iniciem seu ato de número 2.000 para reivindicar memória e justiça para as vítimas da última ditadura militar.
A ex-governante (2007-2015) chegou à sede da associação pouco depois do meio-dia e almoçou com a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, e outras integrantes, segundo informou a organização através de sua conta no Twitter.
A reunião aconteceu a portas fechadas por ocasião da realização do encontro de número 2.000 das Mães na Praça de Maio, prevista para esta tarde.
Tanto a ex-presidente como a associação compartilharam imagens do encontro nas redes sociais.
As manifestações dessa associação começaram em abril de 1977, quando um grupo de mães de desaparecidos pedia uma audiência com o então presidente Jorge Rafael Videla para saber onde se encontravam seus filhos.
Como forma de manifestação, 14 mulheres se reuniram na Praça de Maio, localizada em frente à Casa Rosada, sede do Executivo argentino.
No entanto, a ditadura tinha estabelecido o estado de sítio e proibia as congregações de três ou mais pessoas na via pública, motivo pelo qual os policiais informaram a essas mulheres que não podiam permanecer paradas em frente à entrada da casa de governo.
Elas decidiram então começar a dar voltas ao redor da Pirâmide de Maio, um monumento branco situado no centro da praça.
Desde então, todas as quinta-feira as Mães realizam essa manifestação como forma de reivindicar "memória, verdade e justiça" pelos desaparecidos na ditadura, que organizações de direitos humanos cifram em 30.000 pessoas.
O ato de número 2.000 na Praça de Maio vai acontecer no momento em que De Bonafini é alvo de uma investigação por suposta fraude ao Estado com os fundos de um programa de casas sociais administrados pela fundação das Mães. EFE
Buenos Aires - A ex-presidente da Argentina , Cristina Kirchner , visitou nesta quinta-feira as Mães da Praça de Maio horas antes que as integrantes da associação humanitária iniciem seu ato de número 2.000 para reivindicar memória e justiça para as vítimas da última ditadura militar.
A ex-governante (2007-2015) chegou à sede da associação pouco depois do meio-dia e almoçou com a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, e outras integrantes, segundo informou a organização através de sua conta no Twitter.
A reunião aconteceu a portas fechadas por ocasião da realização do encontro de número 2.000 das Mães na Praça de Maio, prevista para esta tarde.
Tanto a ex-presidente como a associação compartilharam imagens do encontro nas redes sociais.
As manifestações dessa associação começaram em abril de 1977, quando um grupo de mães de desaparecidos pedia uma audiência com o então presidente Jorge Rafael Videla para saber onde se encontravam seus filhos.
Como forma de manifestação, 14 mulheres se reuniram na Praça de Maio, localizada em frente à Casa Rosada, sede do Executivo argentino.
No entanto, a ditadura tinha estabelecido o estado de sítio e proibia as congregações de três ou mais pessoas na via pública, motivo pelo qual os policiais informaram a essas mulheres que não podiam permanecer paradas em frente à entrada da casa de governo.
Elas decidiram então começar a dar voltas ao redor da Pirâmide de Maio, um monumento branco situado no centro da praça.
Desde então, todas as quinta-feira as Mães realizam essa manifestação como forma de reivindicar "memória, verdade e justiça" pelos desaparecidos na ditadura, que organizações de direitos humanos cifram em 30.000 pessoas.
O ato de número 2.000 na Praça de Maio vai acontecer no momento em que De Bonafini é alvo de uma investigação por suposta fraude ao Estado com os fundos de um programa de casas sociais administrados pela fundação das Mães. EFE