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Kirchner critica mídia por retorcer mensagem do papa

Já não só mentem com descaramento, o que não é nenhuma novidade, mas agora literalmente tergiversam o que o papa escreve e pensa, disse Cristina

Cristina Kirchner: "mais uma vez o 'La Nación' mostra suas garras. Mas a mentira tem pernas curtas, graças a Deus. Amém" (Marcos Brindicci/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 20h00.

Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou sua conta no Twitter neste sábado para criticar os meios de comunicação opositores por, segundo ela, "tergiversar" o que o papa Francisco "escreve e pensa", em alusão à mensagem de saudação que o pontífice enviou ontem à governante.

"Já não só mentem com descaramento, o que não é nenhuma novidade, mas agora literalmente tergiversam o que o papa escreve e pensa", escreveu Cristina na rede social.

A governante criticou especificamente o jornal "La Nación", cuja manchete principal hoje era "Papa pede maior compromisso com a justiça na Argentina", em referência ao telegrama enviado ontem ao Executivo pelo pontífice, que se encontra de visita no vizinho Paraguai.

Devido à tradição pontifícia de mandar uma saudação às autoridades dos Estados que o papa sobrevoa, Francisco aproveitou o trajeto entre Bolívia e Paraguai para dirigir-se a Cristina e pedir "copiosas graças que permitam (à Argentina) progredir nos valores humanos e espirituais, acrescentando o compromisso pela paz e a justiça".

Apesar de o kirchnerismo estar em conflito aberto com o Poder Judiciário argentino por várias causas - desde o afastamento de magistrados até investigações por suposta corrupção e irregularidades empresariais, incluindo a própria Cristina -, a governante negou que o papa estivesse chamando a atenção sobre esse contexto, como sugere o "La Nación".

Por isso, a presidente publicou nas redes sociais trechos de telegramas enviados por Francisco a outros presidentes, como o peruano Ollanta Humala e o colombiano Juan Manuel Santos, que contêm desejos similares sobre justiça e valores sociais.

"Vocês se deram conta?! Em todos os casos os telegramas contêm palavras idênticas: progresso, paz, convivência, justiça e solidariedade no marco dos valores e sentimentos de Francisco", comentou a presidente argentina.

"Mais uma vez o 'La Nación' mostra suas garras. Mas a mentira tem pernas curtas, graças a Deus. Amém", concluiu Cristina.

A expectativa é que nesta noite a governante argentina viaje rumo ao Paraguai, onde amanhã assistirá a uma missa celebrada pelo pontífice.

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Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou sua conta no Twitter neste sábado para criticar os meios de comunicação opositores por, segundo ela, "tergiversar" o que o papa Francisco "escreve e pensa", em alusão à mensagem de saudação que o pontífice enviou ontem à governante.

"Já não só mentem com descaramento, o que não é nenhuma novidade, mas agora literalmente tergiversam o que o papa escreve e pensa", escreveu Cristina na rede social.

A governante criticou especificamente o jornal "La Nación", cuja manchete principal hoje era "Papa pede maior compromisso com a justiça na Argentina", em referência ao telegrama enviado ontem ao Executivo pelo pontífice, que se encontra de visita no vizinho Paraguai.

Devido à tradição pontifícia de mandar uma saudação às autoridades dos Estados que o papa sobrevoa, Francisco aproveitou o trajeto entre Bolívia e Paraguai para dirigir-se a Cristina e pedir "copiosas graças que permitam (à Argentina) progredir nos valores humanos e espirituais, acrescentando o compromisso pela paz e a justiça".

Apesar de o kirchnerismo estar em conflito aberto com o Poder Judiciário argentino por várias causas - desde o afastamento de magistrados até investigações por suposta corrupção e irregularidades empresariais, incluindo a própria Cristina -, a governante negou que o papa estivesse chamando a atenção sobre esse contexto, como sugere o "La Nación".

Por isso, a presidente publicou nas redes sociais trechos de telegramas enviados por Francisco a outros presidentes, como o peruano Ollanta Humala e o colombiano Juan Manuel Santos, que contêm desejos similares sobre justiça e valores sociais.

"Vocês se deram conta?! Em todos os casos os telegramas contêm palavras idênticas: progresso, paz, convivência, justiça e solidariedade no marco dos valores e sentimentos de Francisco", comentou a presidente argentina.

"Mais uma vez o 'La Nación' mostra suas garras. Mas a mentira tem pernas curtas, graças a Deus. Amém", concluiu Cristina.

A expectativa é que nesta noite a governante argentina viaje rumo ao Paraguai, onde amanhã assistirá a uma missa celebrada pelo pontífice.

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