Crise na Ucrânia exige laços com Leste Europeu, diz Merkel
Chanceler disse que a ordem pacífica da Europa foi abalada nos últimos 18 meses pela "anexação ilegal" da península ucraniana da Crimeia pela Rússia
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2015 às 09h57.
Berlim - A crise na Ucrânia torna a parceria da União Europeia com os países vizinhos do Leste Europeu mais importante do que nunca, disse nesta quinta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, insistindo em que a iniciativa não é dirigida contra a Rússia.
Falando no Parlamento alemão antes de tomar parte em uma cúpula em Riga, com seis dos vizinhos ex-soviéticos da UE, Merkel disse que a ordem pacífica da Europa foi abalada nos últimos 18 meses pela "anexação ilegal" da península ucraniana da Crimeia pela Rússia e os confrontos no leste da Ucrânia.
"Nessas circunstâncias, a parceria oriental é mais importante do que nunca", disse Merkel no Bundestag.
"Vamos apoiar ainda mais os nossos vizinhos orientais em seu caminho para uma sociedade baseada na democracia e no Estado de direito", acrescentou.
Merkel cresceu na Alemanha Oriental, o lado comunista que formava parte da cortina de ferro.
Os parceiros orientais incluem a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia, cujos governos estão interessados em aderir à UE, mas também a Armênia, Azerbaijão e Belarus, países mais alinhados com a Rússia.
Ela afirmou que a parceria tem como objetivo impulsionar o crescimento econômico e contribuir para melhorar a vida cotidiana das pessoas nesses países, mas também implica reconhecer valores fundamentais como a democracia, uma economia de livre mercado e os direitos humanos.
Respondendo às preocupações dos críticos de que isso pode resultar em uma disputa por influência entre Bruxelas e o Kremlin, ela afirmou:
"A parceria oriental não é um instrumento de expansão da UE. Não está dirigida contra ninguém, especialmente não contra a Rússia", disse Merkel, acrescentando que isso não representa uma escolha entre “um ou outro” por parte desses países, entre laços mais estreitos com a União Europeia ou a Rússia.
Berlim - A crise na Ucrânia torna a parceria da União Europeia com os países vizinhos do Leste Europeu mais importante do que nunca, disse nesta quinta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, insistindo em que a iniciativa não é dirigida contra a Rússia.
Falando no Parlamento alemão antes de tomar parte em uma cúpula em Riga, com seis dos vizinhos ex-soviéticos da UE, Merkel disse que a ordem pacífica da Europa foi abalada nos últimos 18 meses pela "anexação ilegal" da península ucraniana da Crimeia pela Rússia e os confrontos no leste da Ucrânia.
"Nessas circunstâncias, a parceria oriental é mais importante do que nunca", disse Merkel no Bundestag.
"Vamos apoiar ainda mais os nossos vizinhos orientais em seu caminho para uma sociedade baseada na democracia e no Estado de direito", acrescentou.
Merkel cresceu na Alemanha Oriental, o lado comunista que formava parte da cortina de ferro.
Os parceiros orientais incluem a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia, cujos governos estão interessados em aderir à UE, mas também a Armênia, Azerbaijão e Belarus, países mais alinhados com a Rússia.
Ela afirmou que a parceria tem como objetivo impulsionar o crescimento econômico e contribuir para melhorar a vida cotidiana das pessoas nesses países, mas também implica reconhecer valores fundamentais como a democracia, uma economia de livre mercado e os direitos humanos.
Respondendo às preocupações dos críticos de que isso pode resultar em uma disputa por influência entre Bruxelas e o Kremlin, ela afirmou:
"A parceria oriental não é um instrumento de expansão da UE. Não está dirigida contra ninguém, especialmente não contra a Rússia", disse Merkel, acrescentando que isso não representa uma escolha entre “um ou outro” por parte desses países, entre laços mais estreitos com a União Europeia ou a Rússia.