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Criminoso Priebke foi enterrado em cemitério de prisão

Caixão do homem condenado por uma das maiores atrocidades do tempo da guerra na Itália foi levado de um aeroporto militar e enterrado numa área de uma prisão

Erich Priebke:  ex-oficial da SS morreu no mês passado aos 100 anos, em Roma, onde passou seus últimos dias sob prisão domiciliar por seu papel na matança de 335 civis (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 14h03.

Roma - O criminoso de guerra nazista Erich Priebke foi enterrado secretamente em um túmulo anônimo num cemitério no interior de um complexo prisional da Itália , informou nesta quinta-feira um jornal italiano.

Segundo o diário La Repubblica, o caixão do homem condenado por uma das maiores atrocidades do tempo da guerra na Itália foi levado de um aeroporto militar e enterrado no mês passado numa área de uma prisão de nome não revelado.

O jornal afirmou que o túmulo foi marcado por uma simples cruz de madeira, sem nenhum nome, mas apenas com um número para que membros da família possam identificá-lo. O cemitério da prisão estava abandonado havia anos e coberto de mato, de acordo com o diário.

O advogado de Priebke não respondeu a diversos pedidos feitos por telefone para comentar ao caso. As autoridades italianas não falaram sobre o assunto.

O ex-oficial da SS morreu no mês passado aos 100 anos, em Roma, onde passou seus últimos dias sob prisão domiciliar por seu papel na matança de 335 civis nas Fossas Ardreatinas, em Roma, 1944.

A Igreja Católica se negou oficiar uma missa fúnebre e nem a Itália nem a Alemanha, onde ele nasceu, quiseram sepultar o corpo, temendo que o local pudesse se transformar em local de peregrinação de neonazistas.

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O jornal afirmou que o túmulo foi marcado por uma simples cruz de madeira, sem nenhum nome, mas apenas com um número para que membros da família possam identificá-lo. O cemitério da prisão estava abandonado havia anos e coberto de mato, de acordo com o diário.

O advogado de Priebke não respondeu a diversos pedidos feitos por telefone para comentar ao caso. As autoridades italianas não falaram sobre o assunto.

O ex-oficial da SS morreu no mês passado aos 100 anos, em Roma, onde passou seus últimos dias sob prisão domiciliar por seu papel na matança de 335 civis nas Fossas Ardreatinas, em Roma, 1944.

A Igreja Católica se negou oficiar uma missa fúnebre e nem a Itália nem a Alemanha, onde ele nasceu, quiseram sepultar o corpo, temendo que o local pudesse se transformar em local de peregrinação de neonazistas.

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