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Correa diz que não tentará outra reeleição

"Eu me oporia a mudar o sistema de reeleição, que é muito razoável", declarou Correa, que assumiu o poder em 2007 e não pode concorrer a uma nova reeleição

O presidente do Equador, Rafael Correa: "Se há a vontade majoritária do povo equatoriano (de mudar a Constituição), que eles decidam. Eu não me candidato.", disse (REUTERS/Guillermo Granja)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 18h09.

Quito - O presidente do Equador , Rafael Correa, reeleito no domingo passado, disse nesta quarta-feira que os quatro anos de seu novo mandato são os últimos que estará à frente do país, mesmo que a Constituição seja modificada.

"Eu me oporia a mudar o sistema de reeleição, que é muito razoável", declarou Correa, que assumiu o poder em 2007 e segundo a atual Constituição não pode concorrer a uma nova reeleição.

"Se há a vontade majoritária do povo equatoriano (de mudar a Constituição), que eles decidam. Eu não me candidato. Independentemente de qual seja o sistema, estes são meus últimos quatro anos", afirmou o líder em um encontro com a imprensa estrangeira.

Embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não tenha divulgado os resultados definitivos do pleito legislativo realizado também no domingo passado, Correa disse hoje que o Movimento Aliança País, que ele lidera, alcançou entre 97 e 98 cadeiras na nova Assembleia Nacional.


Isso representa mais de dois terços do plenário, que terá 137 membros, e lhe permitirá fazer mudanças na Constituição, aprovada em 2008 por iniciativa sua.

Correa indicou que, em todo caso, as reformas constitucionais que promoveria na nova Assembleia Nacional seriam "muito pontuais". Antecipou que destravará uma proposta legislativa sobre propriedade da terra e impulsionará o projeto de reforma do código penal.

Outro dos assuntos que causam polêmica na Assembleia é um projeto de lei de comunicação, que a oposição considera uma tentativa do Executivo de controlar a imprensa.

Correa garantiu hoje que a proposta "procura uma imprensa livre e independente, que relate e comunique, que não defenda interesses privados".

"O povo equatoriano deixou claro que nós tínhamos razão", acrescentou, em referência ao resultado da eleição do domingo, na qual ganhou a reeleição por uma margem de quase 57% dos votos.

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Quito - O presidente do Equador , Rafael Correa, reeleito no domingo passado, disse nesta quarta-feira que os quatro anos de seu novo mandato são os últimos que estará à frente do país, mesmo que a Constituição seja modificada.

"Eu me oporia a mudar o sistema de reeleição, que é muito razoável", declarou Correa, que assumiu o poder em 2007 e segundo a atual Constituição não pode concorrer a uma nova reeleição.

"Se há a vontade majoritária do povo equatoriano (de mudar a Constituição), que eles decidam. Eu não me candidato. Independentemente de qual seja o sistema, estes são meus últimos quatro anos", afirmou o líder em um encontro com a imprensa estrangeira.

Embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não tenha divulgado os resultados definitivos do pleito legislativo realizado também no domingo passado, Correa disse hoje que o Movimento Aliança País, que ele lidera, alcançou entre 97 e 98 cadeiras na nova Assembleia Nacional.


Isso representa mais de dois terços do plenário, que terá 137 membros, e lhe permitirá fazer mudanças na Constituição, aprovada em 2008 por iniciativa sua.

Correa indicou que, em todo caso, as reformas constitucionais que promoveria na nova Assembleia Nacional seriam "muito pontuais". Antecipou que destravará uma proposta legislativa sobre propriedade da terra e impulsionará o projeto de reforma do código penal.

Outro dos assuntos que causam polêmica na Assembleia é um projeto de lei de comunicação, que a oposição considera uma tentativa do Executivo de controlar a imprensa.

Correa garantiu hoje que a proposta "procura uma imprensa livre e independente, que relate e comunique, que não defenda interesses privados".

"O povo equatoriano deixou claro que nós tínhamos razão", acrescentou, em referência ao resultado da eleição do domingo, na qual ganhou a reeleição por uma margem de quase 57% dos votos.

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