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Corpos em shopping do Quênia devem ser de militantes

Noruega informou que "ganhou força" a suspeita de que um cidadão norueguês era um dos envolvidos na ação contra o shopping

Integrantes das forças de segurança quenianas: autoridade ocidental próxima às investigações confirmou que o nome de Dhuhulow está entre os examinados pelos investigadores (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 14h18.

Nairóbi/Oslo - Dois corpos carbonizados recolhidos no shopping Westgate, em Nairóbi, devem ser de dois dos militantes que mataram dezenas de pessoas no mês passado no local, em um dos piores ataques em território queniano, disse nesta sexta-feira um parlamentar que investiga o atentado.

A Noruega informou que "ganhou força" a suspeita de que um cidadão norueguês era um dos envolvidos na ação contra o shopping, reivindicada pelo grupo islamista somali Al Shabaab. A BBC identificou um dos homens armados como Hassan Abdi Dhuhulow, de 23 anos, cidadão norueguês de origem somali.

Uma autoridade ocidental próxima às investigações confirmou que o nome de Dhuhulow está entre os examinados pelos investigadores, e um alto funcionário queniano disse que ele foi mencionado numa reunião sobre segurança em Nairóbi, na semana passada.

O chefe do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento, Ndung'u Gethenji, afirmou que os corpos carbonizados encontrados foram retirados dos escombros na quinta-feira, numa parte do shopping que desabou.

"Todos os indícios são de que eles eram os agressores", disse Gethenji à Reuters. "A área que está sendo escavada é consistente com a área em que (os agressores) ficaram isolados durante a operação." Perto dos corpos foram encontrados fuzis automáticos AK-47, modelo não usado pelas forças de segurança do Quênia, e uma granada, disse Gethenji, que é copresidente de uma investigação parlamentar sobre possíveis falhas da inteligência.

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A Noruega informou que "ganhou força" a suspeita de que um cidadão norueguês era um dos envolvidos na ação contra o shopping, reivindicada pelo grupo islamista somali Al Shabaab. A BBC identificou um dos homens armados como Hassan Abdi Dhuhulow, de 23 anos, cidadão norueguês de origem somali.

Uma autoridade ocidental próxima às investigações confirmou que o nome de Dhuhulow está entre os examinados pelos investigadores, e um alto funcionário queniano disse que ele foi mencionado numa reunião sobre segurança em Nairóbi, na semana passada.

O chefe do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento, Ndung'u Gethenji, afirmou que os corpos carbonizados encontrados foram retirados dos escombros na quinta-feira, numa parte do shopping que desabou.

"Todos os indícios são de que eles eram os agressores", disse Gethenji à Reuters. "A área que está sendo escavada é consistente com a área em que (os agressores) ficaram isolados durante a operação." Perto dos corpos foram encontrados fuzis automáticos AK-47, modelo não usado pelas forças de segurança do Quênia, e uma granada, disse Gethenji, que é copresidente de uma investigação parlamentar sobre possíveis falhas da inteligência.

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