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Coreia do Sul tem mais 9 casos da síndrome respiratória Mers

O Ministério da Saúde do país confirmou mais nove casos do vírus, elevando o total de vítimas a 50

Coronavírus da Mers: o surto veio à tona pela primeira vez em 20 de maio (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 21h28.

Seul - O Ministério da Saúde da Coreia do Sul afirmou no sábado (horário local) que o país registrou mais nove casos da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), elevando o total de vítimas a 50, mas declarou que um paciente se recuperou e se tornou o primeiro a receber alta.

O surto, que veio à tona pela primeira vez em 20 de maio, já matou quatro pessoas e deixou a população temerosa. O governo foi criticado pela lenta reação inicial, o que teria permitido que um homem recém chegado da Arábia Saudita infectasse várias pessoas.

Todos os nove casos novos têm alguma ligação com o paciente inicial, afirmou o Ministério da Saúde. Entre eles, um agente da saúde de um hospital que tratou do homem infectado, acrescentou.

Não houve até agora uma transmissão sustentada de humano para humano, mas o pior cenário é a mutação do vírus e a rápida disseminação, como ocorreu com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em 2002-2003, matando cerca de 800 pessoas em todo o mundo.

A Mers foi identificada pela primeira vez em humanos em 2012 e é causada por um coronavírus da mesma família que desencadeou a Sars. Mas a Mers tem uma taxa de mortalidade muito superior, de 38 por cento, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os novos casos da Coreia do Sul elevam o número total em nível mundial para 1.194, com base em dados da OMS, com pelo menos 443 mortes relacionadas à doença.

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O surto, que veio à tona pela primeira vez em 20 de maio, já matou quatro pessoas e deixou a população temerosa. O governo foi criticado pela lenta reação inicial, o que teria permitido que um homem recém chegado da Arábia Saudita infectasse várias pessoas.

Todos os nove casos novos têm alguma ligação com o paciente inicial, afirmou o Ministério da Saúde. Entre eles, um agente da saúde de um hospital que tratou do homem infectado, acrescentou.

Não houve até agora uma transmissão sustentada de humano para humano, mas o pior cenário é a mutação do vírus e a rápida disseminação, como ocorreu com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em 2002-2003, matando cerca de 800 pessoas em todo o mundo.

A Mers foi identificada pela primeira vez em humanos em 2012 e é causada por um coronavírus da mesma família que desencadeou a Sars. Mas a Mers tem uma taxa de mortalidade muito superior, de 38 por cento, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os novos casos da Coreia do Sul elevam o número total em nível mundial para 1.194, com base em dados da OMS, com pelo menos 443 mortes relacionadas à doença.

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