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Coreia do Sul aumenta vigilância por mísseis

País acredita que há uma probabilidade "muito alta" de que a Coreia do Norte lance um míssil de médio alcance a qualquer momento

Soldado sul-coreano de uma unidade de artilharia bebe água durante exercícios militares entre EUA e Coreia do Sul, perto da zona desmilitarizada que separa as duas Coreias, em Goseong (Kim Hong-Ji/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 08h25.

Seul/Washington - A Coreia do Sul disse nesta quarta-feira que há uma probabilidade "muito alta" de que a Coreia do Norte, que há semanas faz ameaças de guerra, lance um míssil de médio alcance a qualquer momento como uma demonstração de força, apesar dos esforços diplomáticos para amenizar sua posição.

O ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, disse que a Coreia do Sul pediu à China e à Rússia para intercederem junto à Coreia do Norte para aliviar a tensão que se acumula desde que o Conselho de Segurança da ONU aplicou novas sanções a Pyongyang após seu terceiro teste com armas nucleares, em fevereiro.

Outras autoridades em Seul disseram que a vigilância sobre as atividades da Coreia do Norte foi reforçada. Transportadores de mísseis foram vistos na província de Hamgyong do Sul, ao longo da costa leste da Coreia do Norte -- um possível local de lançamento.

Em Washington, o almirante Samuel Locklear, comandante das forças dos Estados Unidos na região do Pacífico, também disse que o Exército dos EUA acredita que a Coreia do Norte deslocou um número não especificado de mísseis Musudan para sua costa leste.

O Musudan pode alcançar alvos a uma distância de 3,5 mil km ou mais, de acordo com a Coreia do Sul, o que colocaria o Japão ao alcance e pode até ameaçar a ilha de Guam, sede de bases militares norte-americanas. A Coreia do Sul pode ser alcançada pelo mísseis Scud de curto alcance.

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Seul/Washington - A Coreia do Sul disse nesta quarta-feira que há uma probabilidade "muito alta" de que a Coreia do Norte, que há semanas faz ameaças de guerra, lance um míssil de médio alcance a qualquer momento como uma demonstração de força, apesar dos esforços diplomáticos para amenizar sua posição.

O ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, disse que a Coreia do Sul pediu à China e à Rússia para intercederem junto à Coreia do Norte para aliviar a tensão que se acumula desde que o Conselho de Segurança da ONU aplicou novas sanções a Pyongyang após seu terceiro teste com armas nucleares, em fevereiro.

Outras autoridades em Seul disseram que a vigilância sobre as atividades da Coreia do Norte foi reforçada. Transportadores de mísseis foram vistos na província de Hamgyong do Sul, ao longo da costa leste da Coreia do Norte -- um possível local de lançamento.

Em Washington, o almirante Samuel Locklear, comandante das forças dos Estados Unidos na região do Pacífico, também disse que o Exército dos EUA acredita que a Coreia do Norte deslocou um número não especificado de mísseis Musudan para sua costa leste.

O Musudan pode alcançar alvos a uma distância de 3,5 mil km ou mais, de acordo com a Coreia do Sul, o que colocaria o Japão ao alcance e pode até ameaçar a ilha de Guam, sede de bases militares norte-americanas. A Coreia do Sul pode ser alcançada pelo mísseis Scud de curto alcance.

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