Coreia do Norte se abrirá mais para exterior com Kim Jong-un, diz analista
De acordo com o analista, líder já havia iniciado um tímido processo de abertura econômica, com suas frequentes visitas à China nos últimos anos
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 12h47.
Pequim - A Coreia do Norte se abrirá mais para o exterior, pelo menos no campo econômico, sob a liderança de Kim Jong-un, filho do líder Kim Jong-il, morto no sábado, destacou um especialista chinês em política coreana em declarações à Agência Efe.
'Mais cedo ou mais tarde a Coreia do Norte vai iniciar sua abertura, pelo bem de seu desenvolvimento econômico', disse o professor Zhao Qinghai, do Instituto Chinês de Estudos Internacionais, com sede em Pequim.
De acordo com o analista, o próprio Kim Jong-il já iniciou um tímido processo de abertura econômica, com suas frequentes visitas à China nos últimos anos para conhecer modelos de desenvolvimento econômico com sistemas capitalistas, o que Pequim chama de 'socialismo com características chinesas'.
O analista também afirmou que as mudanças econômicas ou políticos da Coreia do Norte não influenciarão na atitude da China com o vizinho, já que, em sua opinião, os dois regimes comunistas 'precisam um do outro'.
'Eles são amigos', ressaltou Zhao em relação à guerra que ambos travaram contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul nos anos 1950, 'portanto os laços não deverão ser afetados', destacou o analista.
Zhao afirmou também que no plano político não espera instabilidade interna no regime vizinho, já que 'o país havia decidido sua sucessão antes da morte de Kim Jong-il e seu filho já tem muita influência e é reconhecido pelo povo'.
As palavras de Zhao contrastam com as de outros analistas, que disseram à imprensa que Kim Jong-un deverá dividir cotas de poder com seu tio Jang Song-thaek, de 65 anos e cunhado de seu pai, e com altos oficiais do Exército norte-coreano.
Já a China deu a entender nesta quarta-feira, com o crítico discurso que costuma fazer ao tratar os assuntos relacionados a seu vizinho, que o novo governo da Coreia do Norte é coletivo, não uma liderança individual de Kim Jong-un.
'Durante as visitas de nossos líderes à Embaixada da República Democrática Popular da Coreia na China afirmamos que com a liderança do Partido dos Trabalhadores da Coreia e também de Kim Jong-un, o povo avançará com o socialismo no país', destacou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Liu Weimin.
Pequim - A Coreia do Norte se abrirá mais para o exterior, pelo menos no campo econômico, sob a liderança de Kim Jong-un, filho do líder Kim Jong-il, morto no sábado, destacou um especialista chinês em política coreana em declarações à Agência Efe.
'Mais cedo ou mais tarde a Coreia do Norte vai iniciar sua abertura, pelo bem de seu desenvolvimento econômico', disse o professor Zhao Qinghai, do Instituto Chinês de Estudos Internacionais, com sede em Pequim.
De acordo com o analista, o próprio Kim Jong-il já iniciou um tímido processo de abertura econômica, com suas frequentes visitas à China nos últimos anos para conhecer modelos de desenvolvimento econômico com sistemas capitalistas, o que Pequim chama de 'socialismo com características chinesas'.
O analista também afirmou que as mudanças econômicas ou políticos da Coreia do Norte não influenciarão na atitude da China com o vizinho, já que, em sua opinião, os dois regimes comunistas 'precisam um do outro'.
'Eles são amigos', ressaltou Zhao em relação à guerra que ambos travaram contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul nos anos 1950, 'portanto os laços não deverão ser afetados', destacou o analista.
Zhao afirmou também que no plano político não espera instabilidade interna no regime vizinho, já que 'o país havia decidido sua sucessão antes da morte de Kim Jong-il e seu filho já tem muita influência e é reconhecido pelo povo'.
As palavras de Zhao contrastam com as de outros analistas, que disseram à imprensa que Kim Jong-un deverá dividir cotas de poder com seu tio Jang Song-thaek, de 65 anos e cunhado de seu pai, e com altos oficiais do Exército norte-coreano.
Já a China deu a entender nesta quarta-feira, com o crítico discurso que costuma fazer ao tratar os assuntos relacionados a seu vizinho, que o novo governo da Coreia do Norte é coletivo, não uma liderança individual de Kim Jong-un.
'Durante as visitas de nossos líderes à Embaixada da República Democrática Popular da Coreia na China afirmamos que com a liderança do Partido dos Trabalhadores da Coreia e também de Kim Jong-un, o povo avançará com o socialismo no país', destacou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Liu Weimin.