Exame Logo

Coreia do Norte rejeita proposta de reunir famílias separadas pela guerra

Antes Seul deve pedir desculpas por não ter oferecido seus pêsames pela morte do ex-líder Kim Jong-il

Após a morte do dirigente norte-coreano Kim Jong-il, busca por estabilidade nas Coreias (KCNA via KNS/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h22.

São Paulo - A Coreia do Norte rejeitou neste sábado a proposta do Sul de realizar conversas para reunir famílias separadas pela Guerra da Coreia e argumentou que antes Seul deve pedir desculpas por não ter oferecido seus pêsames pela morte do ex-líder Kim Jong-il.

O regime de Pyongyang expressou sua postura através de um editorial no jornal governista 'Minju Joson' divulgado pela agência sul-coreana 'Yonhap'.

Na terça-feira, a Coreia do Sul propôs realizar uma reunião entre representantes das delegações da Cruz Vermelha dos dois países para tentar retomar os encontros entre famílias separadas após o conflito na península (1950-1953) e debater outros temas humanitários.

No editorial do 'Minju Joson', Pyongyang acusa Seul de falar sobre reunir famílias desmembradas enquanto procura aplicar sanções ao país comunista, o que o jornal considera 'uma tentativa de evadir sua responsabilidade na destruição das relações intercoreanas'.

A publicação afirma que se o Executivo sul-coreano está verdadeiramente interessado em reuniões familiares, em cooperação e trocas, deveria responder ao 'questionário' enviado no início do mês pela Comissão Nacional de Defesa norte-coreana a Seul.

Através deste questionário, que Seul considerou desnecessário responder, Pyongyang exigiu de seus vizinhos do Sul uma desculpa por frustrar o diálogo intercoreano e por não oferecer suas condolências pela morte do ex-líder norte-coreano Kim Jong-il, morto em 17 de dezembro.

Desde a etapa de tensão aberta com o mandato do presidente sul-coreano Kim Dae-jung, as duas coreias organizaram várias reuniões de famílias separadas, embora estes encontros nunca tenham sido estabelecidos de forma regular.

Milhões de pessoas sofreram a separação de seus familiares pela Guerra da Coreia, que terminou em 1953 com um armistício, o que situa as duas Coreias até hoje como tecnicamente em guerra e impede seus cidadãos de ter contato com familiares do país vizinho. EFE

Veja também

São Paulo - A Coreia do Norte rejeitou neste sábado a proposta do Sul de realizar conversas para reunir famílias separadas pela Guerra da Coreia e argumentou que antes Seul deve pedir desculpas por não ter oferecido seus pêsames pela morte do ex-líder Kim Jong-il.

O regime de Pyongyang expressou sua postura através de um editorial no jornal governista 'Minju Joson' divulgado pela agência sul-coreana 'Yonhap'.

Na terça-feira, a Coreia do Sul propôs realizar uma reunião entre representantes das delegações da Cruz Vermelha dos dois países para tentar retomar os encontros entre famílias separadas após o conflito na península (1950-1953) e debater outros temas humanitários.

No editorial do 'Minju Joson', Pyongyang acusa Seul de falar sobre reunir famílias desmembradas enquanto procura aplicar sanções ao país comunista, o que o jornal considera 'uma tentativa de evadir sua responsabilidade na destruição das relações intercoreanas'.

A publicação afirma que se o Executivo sul-coreano está verdadeiramente interessado em reuniões familiares, em cooperação e trocas, deveria responder ao 'questionário' enviado no início do mês pela Comissão Nacional de Defesa norte-coreana a Seul.

Através deste questionário, que Seul considerou desnecessário responder, Pyongyang exigiu de seus vizinhos do Sul uma desculpa por frustrar o diálogo intercoreano e por não oferecer suas condolências pela morte do ex-líder norte-coreano Kim Jong-il, morto em 17 de dezembro.

Desde a etapa de tensão aberta com o mandato do presidente sul-coreano Kim Dae-jung, as duas coreias organizaram várias reuniões de famílias separadas, embora estes encontros nunca tenham sido estabelecidos de forma regular.

Milhões de pessoas sofreram a separação de seus familiares pela Guerra da Coreia, que terminou em 1953 com um armistício, o que situa as duas Coreias até hoje como tecnicamente em guerra e impede seus cidadãos de ter contato com familiares do país vizinho. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteCoreia do SulCrise política

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame