Convocação de greve no metrô de Londres é mantida
A greve de 48 horas do metrô de Londres seguirá adiante após fracasso das negociações de sindicato com empresa
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 09h46.
Londres - A greve de 48 horas do metrô de Londres seguirá adiante depois do fracasso das negociações com a London Underground (LU) para tentar chegar a um acordo, confirmou nesta segunda-feira o Sindicato Ferroviário, Marítimo e do Transporte (RMT).
O secretário-geral interino, Mick Cash, afirmou que LU não quis "ceder nem uma polegada" em sua determinação de fechar os escritórios de venda de passagem.
"Nada do que é proposto é para "modernizar" o serviço. Os planos de fechar as bilheterias e eliminar quase mil empregos respondem unicamente aos cortes impostos em nível central pelo governo de David Cameron e executados por (o prefeito de Londres) Boris Johnson", disse Cash.
O prefeito conservador pediu que seja suspensa a greve "sem sentido" e acusou a RMT de se opor à modernização, enquanto o serviço de arbitral Acas se colocou à disposição das partes para que voltem a qualquer momento à mesa de negociações.
Na semana passada, o primeiro-ministro, David Cameron, qualificou de "injustificada e inaceitável" esta greve pois, disse, afetará milhões de cidadãos e causará um caos para as empresas.
Tal como estão as coisas, os trabalhadores do metrô deixarão seus postos de trabalho às 20h local de hoje até quarta-feira na mesma hora, o que causará o fechamento de várias linhas e vários atrasos em um serviço que é utilizado por três milhões de pessoas ao dia.
A greve coincidirá na quarta-feira com a partida da semifinal da Liga dos Campeões entre Chelsea e Atlético de Madrid, que será disputada no estádio londrino do clube inglês.
Há também convocada outra greve de 48 horas na semana seguinte se persistirem as diferenças pela proposta de cortes de LU, que prevê, entre outras coisas, o fechamento de 260 bilheterias no próximo ano com a supressão de 950 postos de trabalho.
Londres - A greve de 48 horas do metrô de Londres seguirá adiante depois do fracasso das negociações com a London Underground (LU) para tentar chegar a um acordo, confirmou nesta segunda-feira o Sindicato Ferroviário, Marítimo e do Transporte (RMT).
O secretário-geral interino, Mick Cash, afirmou que LU não quis "ceder nem uma polegada" em sua determinação de fechar os escritórios de venda de passagem.
"Nada do que é proposto é para "modernizar" o serviço. Os planos de fechar as bilheterias e eliminar quase mil empregos respondem unicamente aos cortes impostos em nível central pelo governo de David Cameron e executados por (o prefeito de Londres) Boris Johnson", disse Cash.
O prefeito conservador pediu que seja suspensa a greve "sem sentido" e acusou a RMT de se opor à modernização, enquanto o serviço de arbitral Acas se colocou à disposição das partes para que voltem a qualquer momento à mesa de negociações.
Na semana passada, o primeiro-ministro, David Cameron, qualificou de "injustificada e inaceitável" esta greve pois, disse, afetará milhões de cidadãos e causará um caos para as empresas.
Tal como estão as coisas, os trabalhadores do metrô deixarão seus postos de trabalho às 20h local de hoje até quarta-feira na mesma hora, o que causará o fechamento de várias linhas e vários atrasos em um serviço que é utilizado por três milhões de pessoas ao dia.
A greve coincidirá na quarta-feira com a partida da semifinal da Liga dos Campeões entre Chelsea e Atlético de Madrid, que será disputada no estádio londrino do clube inglês.
Há também convocada outra greve de 48 horas na semana seguinte se persistirem as diferenças pela proposta de cortes de LU, que prevê, entre outras coisas, o fechamento de 260 bilheterias no próximo ano com a supressão de 950 postos de trabalho.