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Controle de armas nos EUA; morte no Brexit…

Vítima fatal do Brexit A deputada britânica Jo Cox, do Partido Trabalhista, morreu nesta quinta-feira depois de ser esfaqueada e baleada num vilarejo a 320 quilômetros de Londres. Segundo uma testemunha, o responsável pelo atentando — um homem de 52 anos — teria gritado “Britain First”, nome de um grupo que faz campanha contra a […]

SENADOR AMERICANO, CHRIS MURPHY: senadores conseguiram levar para o calendário de votação medidas que restringem a compra de armas nos Estados Unidos / Win McNamee/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 19h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.

Vítima fatal do Brexit

A deputada britânica Jo Cox, do Partido Trabalhista, morreu nesta quinta-feira depois de ser esfaqueada e baleada num vilarejo a 320 quilômetros de Londres. Segundo uma testemunha, o responsável pelo atentando — um homem de 52 anos — teria gritado “Britain First”, nome de um grupo que faz campanha contra a imigração e contra a presença do Reino Unido na União Europeia. Forte partidária da permanência do país no bloco, a deputada de 41 anos estava em seu primeiro mandato no Parlamento. Foi o primeiro assassinato de um membro do Legislativo em mais de duas décadas, desde a morte de Ian Gow por um radical irlandês em 1990. Todas as campanhas do referendo foram canceladas.

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Banco da Inglaterra: Brexit é risco mundial

Ainda sobre o Brexit, o Banco da Inglaterra advertiu nesta quinta-feira que a possível saída do Reino Unido do bloco é o “maior risco imediato” para o mercado financeiro. O banco afirmou ainda que o referendo poderá afetar não só as economias do Reino Unido e da União Europeia como também todos os mercados mundiais. No mesmo comunicado, a instituição anunciou que manterá a taxa básica de juro em 0,5%. Na quarta-feira 15, o Fed, banco central dos Estados Unidos, também optou por manter inalterada a taxa de juro americana, em parte por receio das incertezas trazidas pelo referendo britânico.

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Adeus às armas

Depois de uma sessão de 14 horas no Senado americano, um grupo de senadores democratas conseguiu levar para o calendário de votação medidas que restringem a compra de armas nos Estados Unidos. A votação dos textos havia sido negada pela Casa em dezembro, mas ganhou força após o massacre em Orlando no último domingo. O principal porta-voz do movimento foi o senador de Connecticut, Chris Murphy, que se sentou no chão durante toda a extensa sessão. Em 2012, o estado do senador foi palco do assassinato de 26 crianças na escola Sandy Hook, um dos episódios mais sangrentos envolvendo armamentos individuais na história do país.

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Hino neutro no Canadá

Os deputados canadenses aprovaram um projeto de lei que altera algumas frases do hino do país, tornando-o neutro em relação a gênero — um reflexo das diretrizes inclusivas de mulheres e minorias do governo do primeiro-ministro Justin Trudeau. Com a medida, um trecho passaria de “vossos filhos” para “todos nós”. O projeto teve fácil aceitação na Câmara, controlada pelos liberais, e segue agora para o Senado, que deve manter a decisão.

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Caixa preta do Egypt Air

Quase um mês depois do desaparecimento do Airbus A320 da EgyptAir, uma das duas caixas pretas do avião foi encontrada nesta quinta-feira no Mar Mediterrâneo. Segundo a equipe que cuida das investigações, o equipamento foi localizado com a ajuda de robôs e de um barco francês. A expectativa é que, após análise técnica, o conteúdo da caixa preta ofereça respostas às dúvidas atuais sobre o acidente — até agora não foi possível afirmar se a queda é resultado de um atentado, de uma falha técnica ou de um erro humano.

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Tecnologia alemã na mira

A companhia chinesa de eletrodomésticos Midea anunciou oficialmente nesta quinta-feira a oferta de 4,5 bilhões de euros pela fabricante de robôs alemã Kuka. O anúncio de uma possível compra feito no mês passado gerou controvérsia entre os políticos alemães, uma vez que seria a maior aquisição já realizada de uma empresa alemã por um grupo chinês. No comunicado desta quinta-feira, a Midea garantiu que, caso a compra se confirme, permitirá à empresa alemã operar de forma independente. Em visita a Pequim, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que não tentará impedir a transação, mas convidou empresas alemãs a fazer uma contra-oferta pela Kuka. Ninguém, até agora, se manifestou.

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