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Contra alertas dos EUA, Afeganistão liberta presos

A decisão ameaça abalar ainda mais as já tensas relações entre os dois países

Afeganistão: "O governo afegão arcará com a responsabilidade pelos resultados da sua decisão", disse a embaixada em nota (Omar Sobhani/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 09h23.

Cabul - O governo afegão libertou na quinta-feira 65 presos que, segundo os Estados Unidos , representam uma ameaça.

A decisão ameaça abalar ainda mais as já tensas relações entre os dois países.

Zahir Azimi, porta-voz do Ministério da Defesa afegão, disse que os presos foram libertados de uma instalação carcerária próxima a Cabul, e que serão devolvidos às suas regiões de origem.

A embaixada dos EUA considerou a decisão "profundamente lamentável", por contrariar um acordo de 2012.

"O governo afegão arcará com a responsabilidade pelos resultados da sua decisão", disse a embaixada em nota.

Abdul Shakor Dadras, diretor da comissão afegã encarregada de rever casos prisionais, disse que o encarceramento dessas pessoas era injustificado desde o começo, apesar das informações apresentadas pelos Estados Unidos.

"Não encontramos nenhuma prova de que essas 65 pessoas sejam criminosas, segundo a lei afegã", disse Dadras à TV Reuters.

"Acredito que a libertação dessas 65 pessoas irá beneficiar a nação afegã, e irá beneficiar a nação norte-americana e o governo norte-americano."

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A decisão ameaça abalar ainda mais as já tensas relações entre os dois países.

Zahir Azimi, porta-voz do Ministério da Defesa afegão, disse que os presos foram libertados de uma instalação carcerária próxima a Cabul, e que serão devolvidos às suas regiões de origem.

A embaixada dos EUA considerou a decisão "profundamente lamentável", por contrariar um acordo de 2012.

"O governo afegão arcará com a responsabilidade pelos resultados da sua decisão", disse a embaixada em nota.

Abdul Shakor Dadras, diretor da comissão afegã encarregada de rever casos prisionais, disse que o encarceramento dessas pessoas era injustificado desde o começo, apesar das informações apresentadas pelos Estados Unidos.

"Não encontramos nenhuma prova de que essas 65 pessoas sejam criminosas, segundo a lei afegã", disse Dadras à TV Reuters.

"Acredito que a libertação dessas 65 pessoas irá beneficiar a nação afegã, e irá beneficiar a nação norte-americana e o governo norte-americano."

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