Consumo nos EUA fica estagnado em abril
Washington - Os gastos dos consumidores americanos ficou estagnado em abril, apesar de suas rendas terem crescido e a inflação ter sido mínima, informou hoje o Governo dos Estados Unidos. Como o consumo é responsável por 70% da atividade econômica nos EUA, o enfraquecimento é uma má notícia para a recuperação econômica do país. Os […]
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2010 às 15h30.
Washington - Os gastos dos consumidores americanos ficou estagnado em abril, apesar de suas rendas terem crescido e a inflação ter sido mínima, informou hoje o Governo dos Estados Unidos.
Como o consumo é responsável por 70% da atividade econômica nos EUA, o enfraquecimento é uma má notícia para a recuperação econômica do país.
Os analistas tinham previsto um crescimento dos gastos em abril entre dois e três décimos, mas o resultado real foi uma alta nula, segundo o Departamento de Comércio.
Em fevereiro o consumo subiu 0,5% e em março 0,6%.
Em abril, as receitas dos americanos aumentaram 0,4%, o que representa um décimo a menos do que o previsto por Wall Street, informou o Governo.
As altas foram impulsionadas pelo aumento dos salários pagos pelas empresas, que voltaram a contratar após a crise.
Em vez de gastar o dinheiro, os americanos preferiram poupá-lo, o que fez com que a taxa de poupança subisse para 3,6% em abril, contra 3,1% de março.
Ao mesmo tempo, a inflação está sob controle, segundo os dados do Governo.
O índice subjacente dos gastos pessoais de consumo, vigiado de perto pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) e que não inclui os preços dos alimentos e a energia por sua alta volatilidade, aumentou apenas um décimo em abril.
A economia americana cresceu 3% no primeiro trimestre, dois décimos a menos que o cálculo inicial, informou o Governo na quinta-feira.
Em abril, foram criados 290 mil postos de trabalho, mas o desemprego subiu para 9,9% porque trabalhadores que tinham abandonado a busca por emprego - e portanto tinham desaparecido das estatísticas - voltaram a tentar.
Neste ano terminará a maior parte do programa de estímulo do Governo. Por isso, a recuperação deverá se sustentar com o investimento e com o consumo.