Conselho Nacional Sírio pede reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU
CNS pede à ONU que condene atos de violência, declare localidades atacadas como 'áreas sob proteção internacional' e obrigue forças do regime sírio a cessar a repressão
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 14h15.
Cairo - O opositor Conselho Nacional Sírio (CNS) solicitou nesta quarta-feira a realização de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir 'os massacres' nas províncias sírias de Homs, Idlib e em outras regiões, que deixaram 250 mortos nos últimos dois dias.
Em comunicado, o principal órgão da oposição síria fez este chamado 'à luz dos horríveis massacres que o regime brutal de (Bashar) Al Assad comete contra civis desarmados em Jabal Zauya, Idlib, Homs e outras áreas da Síria, que deixaram quase 250 heróis mortos em um intervalo de 48 horas'.
O CNS solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que condene esses atos, declare as localidades atacadas como 'áreas sob proteção internacional' e obrigue as forças do regime sírio a cessar a repressão.
Também pediram que a província de Idlib, especialmente a região de Jabal Zauya, na fronteira com a Turquia, e Homs sejam declaradas 'áreas catastróficas expostas a um genocídio em grande escala' por parte das autoridades sírias.
Idlib e Homs são as duas principais fortificações da oposição ao regime de Assad na Síria e cenário de confrontos entre o Exército e soldados desertores.
'Pedimos à Cruz Vermelha Internacional e a outras organizações humanitárias que intervenham diretamente para proporcionar ajuda urgente', acrescenta a nota.
Além disso, o CNS pediu à Liga Árabe que condene os 'massacres sangrentos' cometidos pelo regime de Bashar Al Assad e coopere com a ONU para tomar as medidas necessárias para proteger os civis sírios.
O grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou nesta quarta-feira que ao menos 111 civis morreram na terça na localidade de Kafr Eid, em Idlib, pela repressão das forças leais a Damasco.
Na quinta-feira, chega à Síria o primeiro grupo de observadores da Liga Árabe, depois que o governo sírio assinou um protocolo para o envio desta missão a seu território.
Mais de 5 mil pessoas morreram desde que começaram os protestos contra o regime, em março deste ano, de acordo com números da ONU.
Cairo - O opositor Conselho Nacional Sírio (CNS) solicitou nesta quarta-feira a realização de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir 'os massacres' nas províncias sírias de Homs, Idlib e em outras regiões, que deixaram 250 mortos nos últimos dois dias.
Em comunicado, o principal órgão da oposição síria fez este chamado 'à luz dos horríveis massacres que o regime brutal de (Bashar) Al Assad comete contra civis desarmados em Jabal Zauya, Idlib, Homs e outras áreas da Síria, que deixaram quase 250 heróis mortos em um intervalo de 48 horas'.
O CNS solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que condene esses atos, declare as localidades atacadas como 'áreas sob proteção internacional' e obrigue as forças do regime sírio a cessar a repressão.
Também pediram que a província de Idlib, especialmente a região de Jabal Zauya, na fronteira com a Turquia, e Homs sejam declaradas 'áreas catastróficas expostas a um genocídio em grande escala' por parte das autoridades sírias.
Idlib e Homs são as duas principais fortificações da oposição ao regime de Assad na Síria e cenário de confrontos entre o Exército e soldados desertores.
'Pedimos à Cruz Vermelha Internacional e a outras organizações humanitárias que intervenham diretamente para proporcionar ajuda urgente', acrescenta a nota.
Além disso, o CNS pediu à Liga Árabe que condene os 'massacres sangrentos' cometidos pelo regime de Bashar Al Assad e coopere com a ONU para tomar as medidas necessárias para proteger os civis sírios.
O grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou nesta quarta-feira que ao menos 111 civis morreram na terça na localidade de Kafr Eid, em Idlib, pela repressão das forças leais a Damasco.
Na quinta-feira, chega à Síria o primeiro grupo de observadores da Liga Árabe, depois que o governo sírio assinou um protocolo para o envio desta missão a seu território.
Mais de 5 mil pessoas morreram desde que começaram os protestos contra o regime, em março deste ano, de acordo com números da ONU.