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Conselho do FMI adia decisão sobre reforma na entidade

O conselho de administração do FMI adiou por três meses a decisão sobre como expandir o direito a voto de países emergentes na instituição.

Logo do Fundo Monetário Internacional: entidade adiou decisão sobre países emergentes (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2015 às 10h47.

Washington - O conselho de administração do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) adiou por três meses a decisão sobre como expandir o direito a voto de países emergentes na instituição, ao mesmo tempo em que tenta superar os entraves colocados pelos Estados Unidos para atrasar as reformas.

Os países membros do FMI concordaram em 2010 em dar maior poder de voto a países como China e Índia, assim como a dobrar os recursos do fundo e reduzir a dominância de países da Europa Ocidental em seu conselho diretor, composto por 24 assentos.

Mas o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, que apoia as reformas, tem sido incapaz de convencer o Congresso do país a aprovar as mudanças de financiamento necessárias para se chegar a um acordo. Os EUA possuem poder de veto às mudanças dentro do FMI por deter o controle de grande parte dos votos disponíveis.

Para contornar os EUA, o conselho do FMI propôs uma série de planos "interinos" para expandir o poder de voto de países emergentes. Foi estabelecido um prazo até o fim de junho para que seja tomada uma decisão sobre com lidar com a situação.

Mas em comunicado na sexta-feira, o conselho afirmou que estava adiando sua decisão até o fim de setembro e que qualquer modificação seria implementada até meados de dezembro.

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Washington - O conselho de administração do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) adiou por três meses a decisão sobre como expandir o direito a voto de países emergentes na instituição, ao mesmo tempo em que tenta superar os entraves colocados pelos Estados Unidos para atrasar as reformas.

Os países membros do FMI concordaram em 2010 em dar maior poder de voto a países como China e Índia, assim como a dobrar os recursos do fundo e reduzir a dominância de países da Europa Ocidental em seu conselho diretor, composto por 24 assentos.

Mas o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, que apoia as reformas, tem sido incapaz de convencer o Congresso do país a aprovar as mudanças de financiamento necessárias para se chegar a um acordo. Os EUA possuem poder de veto às mudanças dentro do FMI por deter o controle de grande parte dos votos disponíveis.

Para contornar os EUA, o conselho do FMI propôs uma série de planos "interinos" para expandir o poder de voto de países emergentes. Foi estabelecido um prazo até o fim de junho para que seja tomada uma decisão sobre com lidar com a situação.

Mas em comunicado na sexta-feira, o conselho afirmou que estava adiando sua decisão até o fim de setembro e que qualquer modificação seria implementada até meados de dezembro.

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