Conheça o museu do 11 de Setembro, inaugurado em Nova York
Museu inaugurado no Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas, foi aberto no primeiro dia para os familiares das vítimas; Barack Obama compareceu
Guilherme Dearo
Publicado em 15 de maio de 2014 às 14h10.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h12.
São Paulo - Nova York começou hoje (15) um novo capítulo na história dos atentados de 11 de Setembro de 2001. E não é, claro, para esquecer. Justamente o oposto: é para se lembrar para sempre. Com a presença de Barack Obama e do ex-prefeito da cidade Michael Bloomberg , os parentes das vítimas dos atentados foram os únicos autorizados a visitar o museu no primeiro dia. Ele fica no Ground Zero, onde estavam as Torres Gêmeas. A partir de 21 de maio, estará aberto ao público com ingressos de 24 dólares. O passeio é reflexivo e busca resgatar, com carinho, a memória das vítimas. Um par de óculos, uma roupa, uma foto. Por outro lado, o lado sombrio do atentado não é esquecido: fotos das torres destruídas, imagens dos terroristas , fotos de pessoas se jogando das torres no fatídico dia. Destroços que sobraram dos prédios, como vigas metálicas e pedaços dos elevadores, também podem ser vistos por quem passar pelo museu. Ao todo, são 10.300 peças, 2.136 documentos e 37 pedaços gigantes dos destroços. "Você não sairá do museu sem a sensação de que compreende a humanidade de uma forma mais profunda", disse Joe Daniels, presidente da instituição. O memorial do Ground Zero e o museu custaram 700 milhões de dólares - dinheiro arrecadado com impostos e doações privadas. Veja a seguir imagens do museu:
Imagem do memorial do 11 de Setembro, onde fica também o novo museu. O memorial está exatamente no local onde estavam as Torres Gêmeas.
Pessoas observam de fora o museu, aberto somente para parentes das vítimas.
Barack Obama e Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, observam fotos das vítimas dos atentados de 11 de Setembro.
Painel com frase do poeta Virgílio. A frase: "Nenhum dia poderá apagar você da memória do tempo".
Vigas, chamadas de "tridentes", tiradas dos escombros. Elas faziam parte da estrutura principal das duas torres do WTC.
Vigas retorcidas, que faziam parte da estrutura do WTC.
Imagens dos terroristas que sequestraram os aviões usados nos atentados. Um vídeo, de cerca de 7 minutos, fala do surgimento da Al Qaeda e do radicalismo islâmico. Ele foi alvo de protestos da comunidade islâmica em Nova York.
Fotos das vítimas dos atentados, doadas pelos parentes para compor o museu.
Antena retorcida. Ela estava no topo da Torre Norte.
Uma camisa de um bombeiro de Nova York que participou do resgate em 11 de setembro de 2001.
Ambulância que participou do resgate em 11 de setembro, parcialmente destruída.
Uma bandeira dos Estados Unidos, retirada dos escombros.
Pedaço de motor de um dos elevadores das Torres Gêmeas.
Um par de óculos, dos escombros.
Na entrada do museu, duas vigas retirada dos escombros.
Uma máscara para tratamento de queimaduras usada por uma vítima do atentado de 11 de Setembro.
Capacete de um bombeiro que participou do resgate do atentado em 11 de Setembro
A última viga de aço, da estrutura principal do World Trade Center, que foi retirada dos escombros. Ela acabou sendo usada para pessoas deixarem mensagens e fotos durante anos.
Dois tridentes da estrutura do World Trade Center, na entrada do museu do 11 de Setembro.