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"Congresso brinca com o fogo", afirma secretário do Tesouro

"A partir de 17 não poderemos pedir emprestado e o Congresso brinca com o fogo", declarou ao canal CNN

Capitólio, sede do Congresso dos EUA, é visto através de uma corrente, em Washington: o governo federal americano está parcialmente paralisado desde terça-feira em consequência de uma disputa política a respeito do orçamento de 2014 (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2013 às 14h07.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Jacob Lew, repetiu neste domingo o pedido aos republicanos do Congresso para que elevem sem condições o limite do endividamento público do país antes de 17 de outubro.

"A partir de 17 não poderemos pedir emprestado e o Congresso brinca com o fogo", declarou ao canal CNN.

"Se não aumentarem o limite da dívida, teremos muito pouco tempo".

O Tesouro americano considera que as reservas ficariam próximas de apenas 30 bilhões de dólares, enquanto as saídas líquidas de tesouraria alcançam às vezes 50 ou 60 bilhões por dia.

"Nunca estivemos na situação dos Estados Unidos funcionarem sem a capacidade de obter empréstimos".

"É muito perigoso. É irresponsável porque a realidade é que não há opção se não podemos pedir emprestado e ficamos sem liquidez. Isto significaria que pela primeira vez desde 1789 os Estados Unidos deixariam de pagar suas contas por causa de uma decisão política", explicou Jacob Lew.

Questionado sobre a eventualidade de uma decisão unilateral do presidente Barack Obama para impedir o 'default' (interrupção de pagamentos), Lew respondeu que "o presidente não tem autoridade para atuar deste modo".

"O presidente consultou os juristas e esta é a sua conclusão".


"A mensagem do presidente é clara: o Congresso tem que fazer seu trabalho. Tem que voltar a abrir o Estado federal. Tem que fazer com que paguemos nossas contas e depois devemos negociar", completou.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, disse ao canal ABC que os problemas devem ser abordados antes do aumento do limite da dívida.

"Meu objetivo não é provocar uma suspensão de pagamentos nos Estados Unidos. Meu objetivo é ter uma conversa séria sobre as coisas que aumentan o déficit e a dívida. E a recusa do presidente a sentar e conversar faz com que pese sobre nosso país o risco de suspensão de pagamentos", afirmou.

Boehner destacou que durante as presidências de George H.W.Bush e Bill Clinton foram alcançados compromissos orçamentários em troca do aumento do teto legal da dívida.

"Cada presidente na história recente negociou sobre o limite da dívida. O limite da dívida foi utilizado para impor grandes reformas em Washington".

O governo federal americano está parcialmente paralisado desde terça-feira em consequência de uma disputa política a respeito do orçamento de 2014.

Os republicanos exigem cortes do orçamento que afetam a reforma da saúde do presidente Obama, que se nega a aceitar os cortes em troca do aumento do limite legal do endividamento.

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Jacob Lew, repetiu neste domingo o pedido aos republicanos do Congresso para que elevem sem condições o limite do endividamento público do país antes de 17 de outubro.

"A partir de 17 não poderemos pedir emprestado e o Congresso brinca com o fogo", declarou ao canal CNN.

"Se não aumentarem o limite da dívida, teremos muito pouco tempo".

O Tesouro americano considera que as reservas ficariam próximas de apenas 30 bilhões de dólares, enquanto as saídas líquidas de tesouraria alcançam às vezes 50 ou 60 bilhões por dia.

"Nunca estivemos na situação dos Estados Unidos funcionarem sem a capacidade de obter empréstimos".

"É muito perigoso. É irresponsável porque a realidade é que não há opção se não podemos pedir emprestado e ficamos sem liquidez. Isto significaria que pela primeira vez desde 1789 os Estados Unidos deixariam de pagar suas contas por causa de uma decisão política", explicou Jacob Lew.

Questionado sobre a eventualidade de uma decisão unilateral do presidente Barack Obama para impedir o 'default' (interrupção de pagamentos), Lew respondeu que "o presidente não tem autoridade para atuar deste modo".

"O presidente consultou os juristas e esta é a sua conclusão".


"A mensagem do presidente é clara: o Congresso tem que fazer seu trabalho. Tem que voltar a abrir o Estado federal. Tem que fazer com que paguemos nossas contas e depois devemos negociar", completou.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, disse ao canal ABC que os problemas devem ser abordados antes do aumento do limite da dívida.

"Meu objetivo não é provocar uma suspensão de pagamentos nos Estados Unidos. Meu objetivo é ter uma conversa séria sobre as coisas que aumentan o déficit e a dívida. E a recusa do presidente a sentar e conversar faz com que pese sobre nosso país o risco de suspensão de pagamentos", afirmou.

Boehner destacou que durante as presidências de George H.W.Bush e Bill Clinton foram alcançados compromissos orçamentários em troca do aumento do teto legal da dívida.

"Cada presidente na história recente negociou sobre o limite da dívida. O limite da dívida foi utilizado para impor grandes reformas em Washington".

O governo federal americano está parcialmente paralisado desde terça-feira em consequência de uma disputa política a respeito do orçamento de 2014.

Os republicanos exigem cortes do orçamento que afetam a reforma da saúde do presidente Obama, que se nega a aceitar os cortes em troca do aumento do limite legal do endividamento.

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