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Confronto com Arábia Saudita não beneficia ninguém, diz Irã

Perguntado se há possibilidade de uma guerra entre os dois países, o chanceler respondeu "não"

Mohamad Javad Zarif: "O Irã quer trabalhar com vocês, o Irã não quer excluir ninguém dessa região" (Heinz-Peter Bader/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 13h53.

Um embate diplomático com a Arábia Saudita não beneficia ninguém, disse nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores iraniano , Jawad Zarif, que também classificou de "estranhas" as objeções americanas ao programa de mísseis balísticos de seu país.

"Acho que nossos vizinhos sauditas devem entender que o confronto não beneficia ninguém", declarou Zarif em uma intervenção durante o Fórum Econômico Mundial de Davos.

Perguntado se há possibilidade de uma guerra entre os dois países, o chanceler respondeu "não".

"Não há razão para entrar em pânico, queridos amigos", disse Zarif. "O Irã quer trabalhar com vocês, o Irã não quer excluir ninguém dessa região", ressaltou, em referência aos sauditas.

A Arábia Saudita elevou o tom das hostilidades com o Irã na terça-feira, ao acusar a Teerã de propagar há décadas "a agitação, a discórdia e o caos" no Oriente Médio.

O Irã exerce um papel decisivo na guerra civil síria, atualmente um terreno de intervenção para as potências regionais e ocidentais.

Na Síria não cabe uma solução militar, insistiu Zarif. O Irã defende um "cessar fogo, um governo de unidade nacional, reformas constitucionais e eleições".

"Estamos decididos a prestar assistência nesse processo", explicou.

As potências ocidentais e a Rússia tentam, embora com divergências, forçar um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição. Os Estados Unidos e seus aliados insistem que o presidente Bashar al Assad deve deixar o poder.

No último sábado, entrou em vigor um histórico acordo sobre o programa nuclear iraniano mediante o qual o país volta ao cenário internacional e se beneficia da suspensão das sanções.

No entanto, ao explicar no domingo o motivo dessa suspensão, o presidente americano Barack Obama anunciou novas medidas contra Teerã por causa de seu programa de mísseis balísticos.

"Me parece estranho que os Estados Unidos expressem preocupação com o programa de mísseis iraniano, que é defensivo e não viola nenhuma regulação internacional", disse Zarif.

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Um embate diplomático com a Arábia Saudita não beneficia ninguém, disse nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores iraniano , Jawad Zarif, que também classificou de "estranhas" as objeções americanas ao programa de mísseis balísticos de seu país.

"Acho que nossos vizinhos sauditas devem entender que o confronto não beneficia ninguém", declarou Zarif em uma intervenção durante o Fórum Econômico Mundial de Davos.

Perguntado se há possibilidade de uma guerra entre os dois países, o chanceler respondeu "não".

"Não há razão para entrar em pânico, queridos amigos", disse Zarif. "O Irã quer trabalhar com vocês, o Irã não quer excluir ninguém dessa região", ressaltou, em referência aos sauditas.

A Arábia Saudita elevou o tom das hostilidades com o Irã na terça-feira, ao acusar a Teerã de propagar há décadas "a agitação, a discórdia e o caos" no Oriente Médio.

O Irã exerce um papel decisivo na guerra civil síria, atualmente um terreno de intervenção para as potências regionais e ocidentais.

Na Síria não cabe uma solução militar, insistiu Zarif. O Irã defende um "cessar fogo, um governo de unidade nacional, reformas constitucionais e eleições".

"Estamos decididos a prestar assistência nesse processo", explicou.

As potências ocidentais e a Rússia tentam, embora com divergências, forçar um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição. Os Estados Unidos e seus aliados insistem que o presidente Bashar al Assad deve deixar o poder.

No último sábado, entrou em vigor um histórico acordo sobre o programa nuclear iraniano mediante o qual o país volta ao cenário internacional e se beneficia da suspensão das sanções.

No entanto, ao explicar no domingo o motivo dessa suspensão, o presidente americano Barack Obama anunciou novas medidas contra Teerã por causa de seu programa de mísseis balísticos.

"Me parece estranho que os Estados Unidos expressem preocupação com o programa de mísseis iraniano, que é defensivo e não viola nenhuma regulação internacional", disse Zarif.

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