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Conferência de paz sobre a Síria será realizada em Montreux

O motivo é a falta de disponibilidade dos hotéis em Genebra para alojar todas as delegações participantes

Sede da ONU:  conversas de paz serão retomadas em janeiro na sede das Nações Unidas em Genebra (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 10h53.

Genebra - A conferência de paz sobre a Síria , conhecida como Genebra 2 e convocada para 22 de janeiro, será realizada na cidade suíça de Montreux, confirmou nesta terça-feira Jawla Mattar, o porta-voz do mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi.

O motivo é a falta de disponibilidade dos hotéis em Genebra para alojar todas as delegações participantes, já que no dia da abertura é esperada a participação de cerca de 30 ministros das Relações Exteriores e outras personalidades políticas.

As conversas de paz serão retomadas em 24 de janeiro na sede das Nações Unidas em Genebra, onde delegações das duas partes em conflito se sentarão junto com Brahimi para dialogar.

"As negociações de Genebra serão feitas exclusivamente entre as duas partes sírias envolvidas no conflito", esclareceu o porta-voz.

Antes da conferência de paz será realizada nesta sexta-feira a última reunião preparatória, um encontro trilateral entre Brahimi e representantes diplomáticos dos Estados Unidos e Rússia, na qual "se espera finalizar detalhes como a lista de países participantes", explicou.

Mattar adiantou que após esse encontro, no mesmo dia, se unirão à reunião representantes dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, da Liga Árabe, da União Europeia (UE) e dos países vizinhos da Síria (Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia).

A convocação da conferência de paz, uma iniciativa conjunta de Washington e Moscou para estabelecer os fundamentos da transição política na Síria, foi adiada várias vezes apesar dos esforços para pôr fim a uma guerra civil que causou mais de 100 mil mortos em dois anos e meio.

O objetivo é que de Genebra 2 saia um órgão de Governo, com todos os poderes executivos, formado por representantes das duas partes em conflito.

As duas questões que têm impedido até agora a realização desta conferência foram a lista de países convidados, especificamente o Irã - principal aliado do regime de Bashar al Assad - e conseguir uma presença representativa da oposição.

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Genebra - A conferência de paz sobre a Síria , conhecida como Genebra 2 e convocada para 22 de janeiro, será realizada na cidade suíça de Montreux, confirmou nesta terça-feira Jawla Mattar, o porta-voz do mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi.

O motivo é a falta de disponibilidade dos hotéis em Genebra para alojar todas as delegações participantes, já que no dia da abertura é esperada a participação de cerca de 30 ministros das Relações Exteriores e outras personalidades políticas.

As conversas de paz serão retomadas em 24 de janeiro na sede das Nações Unidas em Genebra, onde delegações das duas partes em conflito se sentarão junto com Brahimi para dialogar.

"As negociações de Genebra serão feitas exclusivamente entre as duas partes sírias envolvidas no conflito", esclareceu o porta-voz.

Antes da conferência de paz será realizada nesta sexta-feira a última reunião preparatória, um encontro trilateral entre Brahimi e representantes diplomáticos dos Estados Unidos e Rússia, na qual "se espera finalizar detalhes como a lista de países participantes", explicou.

Mattar adiantou que após esse encontro, no mesmo dia, se unirão à reunião representantes dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, da Liga Árabe, da União Europeia (UE) e dos países vizinhos da Síria (Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia).

A convocação da conferência de paz, uma iniciativa conjunta de Washington e Moscou para estabelecer os fundamentos da transição política na Síria, foi adiada várias vezes apesar dos esforços para pôr fim a uma guerra civil que causou mais de 100 mil mortos em dois anos e meio.

O objetivo é que de Genebra 2 saia um órgão de Governo, com todos os poderes executivos, formado por representantes das duas partes em conflito.

As duas questões que têm impedido até agora a realização desta conferência foram a lista de países convidados, especificamente o Irã - principal aliado do regime de Bashar al Assad - e conseguir uma presença representativa da oposição.

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