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Vaticano vê tráfico humano como crime contra humanidade

Comissão disse que o crime deve ser reconhecido e punido como tal pelas cortes internacionais ou regionais

Mão de trabalhador submetido a trabalho escravo: quase 30 milhões de pessoas no mundo vivem em condições análogas à escravidão, muitas delas depois de serem traficadas (Janduari Simões)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 17h54.

Cidade do Vaticano - O tráfico humano é um crime contra a humanidade e deve ser reconhecido e punido como tal pelas cortes internacionais ou regionais, disse um grupo de estudos do Vaticano nesta segunda-feira.

Quase 30 milhões de pessoas no mundo vivem em condições análogas à escravidão, muitas delas depois de serem traficadas por quadrilhas, segundo um índice global da escravidão divulgado no mês passado pela ONG Walk Free Foundation.

"Cortes internacionais ou regionais ... deveriam ser criadas, porque o tráfico humano é um fenômeno internacional que não pode ser propriamente discutido e punido em nível nacional", disse um documento que lista 50 recomendações feitas durante um seminário de dois dias convocado pelo papa Francisco para discutir o tráfico humano e a escravidão.

A nota não deu detalhes sobre as propostas feitas por mais de cem especialistas participantes. "A ideia é que deveria ser algo conforme as cortes europeias que vão além das fronteiras", disse por telefone o bispo Marcelo Sánchez Sorondo, diretor da Pontifícia Academia de Ciências.

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Quase 30 milhões de pessoas no mundo vivem em condições análogas à escravidão, muitas delas depois de serem traficadas por quadrilhas, segundo um índice global da escravidão divulgado no mês passado pela ONG Walk Free Foundation.

"Cortes internacionais ou regionais ... deveriam ser criadas, porque o tráfico humano é um fenômeno internacional que não pode ser propriamente discutido e punido em nível nacional", disse um documento que lista 50 recomendações feitas durante um seminário de dois dias convocado pelo papa Francisco para discutir o tráfico humano e a escravidão.

A nota não deu detalhes sobre as propostas feitas por mais de cem especialistas participantes. "A ideia é que deveria ser algo conforme as cortes europeias que vão além das fronteiras", disse por telefone o bispo Marcelo Sánchez Sorondo, diretor da Pontifícia Academia de Ciências.

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