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Começam as eleições gerais em Israel para definir o futuro de Netanyahu

Israelenses elegerão seus representantes em uma Câmara de 120 cadeiras, cujo o acesso os partidos terão que superar 3,25% dos votos

Cartaz da campanha do partido israelenese Likud mostra um aperto de mãos entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e do primeiro-ministro Israel, Benjamin Netanyahu, que tenta a reeleição. (Amir Cohen/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de abril de 2019 às 06h12.

Última atualização em 9 de abril de 2019 às 08h42.

Jerusalém —  Os colégios eleitorais já abriram, nesta terça-feira, 9, em Israel , em um dia onde o próximo Parlamento será eleito e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu busca a reeleição.

Às 7h (horário local, 1h de Brasília), começaram as votações onde 10.720 urnas estão distribuídas em todo o país, a maioria em colégios eleitorais, mas também em hospitais e prisões. O dia de eleição é feriado nacional, portanto, a maioria dos israelenses não trabalha hoje e pode exercer seu direito de voto até às 22h (horário local, 16h de Brasília).

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Dos quase nove milhões de israelenses, 6.339.279 têm o direito a voto, um aumento de 8,1% em relação as eleições passadas. Os primeiros a votar foram os diplomatas e funcionários nas embaixadas e consulados no exterior, e soldados do Exército, nas diferentes bases militares do país.

Estas eleições servirão para constituir o 21º parlamento israelense (Knesset) e o 35º governo de Israel e participarão um número recorde de 40 partidos. Os israelenses elegerão seus representantes em uma Câmara de 120 cadeiras, cujo acesso os partidos terão que superar 3,25% dos votos expressos.

Os principais partidos eleitorais:

• LIKUD - Liderado pelo primeiro-ministro durante a última década, Benjamin Netanyahu.

• AZUL E BRANCO (Kachol Lavan) - Principal coalizão opositora, formada em fevereiro pela união dos partidos Yesh Atid, Resiliência de Israel e Telem. Seu líder é o ex-chefe do Estado Maior do Exército, Beni Gantz.

• TRABALHISTA - Partido histórico, liderado por Avi Gabai

• NOVA DIREITA - Recentemente fundado e liderado por Naftali Benet (ministro da Educação) e Ayelet Shaked (ministra da Justiça). EFE

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