Começa novo julgamento por crimes durante ditadura argentina
Ex-militares são acusados de formação de quadrilha, privação ilegítima de liberdade agravada e desaparecimento forçado de pessoas
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h29.
Buenos Aires - O Tribunal Federal da província argentina de Formosa (norte) deu início nesta quarta-feira ao segundo processo judicial por crimes de lesa-humanidade cometidos na região durante a última ditadura (1976-1983), no qual são acusados ex-militares em detrimento de 74 vítimas.
Os ex-combatentes são acusados de formação de quadrilha, privação ilegítima de liberdade agravada e desaparecimento forçado de pessoas pelo crime de homicídio.
O principal acusado, o ex-chefe de Inteligência Regimento de Infantaria Monte 29 em Formosa, Ángel Ervino Spada, está foragido.
Em entrevista à agência oficial "Télam", o advogado querelante, Pedro Velázquez Ibarra, assinalou que os serviços de inteligência a cargo de Ervino Espada submeteram os detidos a tortura para obter dados úteis e, em muitas ocasiões, as vítimas não sobreviveram e ainda aparecem nos censos como desaparecidos.
Também são acusados os ex-oficiais do exército Hugo Kishimoto e Faustino Blanco Cabrera, o ex-suboficial Juan Carlos Camicha e o ex-comandante de Gendarmaria nacional Mario Osvaldo Sosa.
Completam o banco dos réus os ex-suboficiais Sergio Gil, Luis González e Félix Oscar, que se desempenharam no centro clandestino de detenção conhecido como "La Escuelita".
Cerca de 190 testemunhas devem depor a partir de amanhã na sala de audiências, foi informado.
O Tribunal Oral Federal de Formosa revogou a libertação dos acusados e anunciou em junho esse segundo processo por crimes de lesa-humanidade cometidos durante a ditadura na província nortista.
O primeiro processo provincial foi iniciado em 2009 e teve como único acusado o ex-governador Juan Carlos Colombo, morto recentemente, que foi condenado à pena de 25 anos de prisão por ser chefe ou organizador de formação de quadrilha, privação ilegal da liberdade, tortura agravada seguida de morte e desaparecimento forçado de pessoas.
Buenos Aires - O Tribunal Federal da província argentina de Formosa (norte) deu início nesta quarta-feira ao segundo processo judicial por crimes de lesa-humanidade cometidos na região durante a última ditadura (1976-1983), no qual são acusados ex-militares em detrimento de 74 vítimas.
Os ex-combatentes são acusados de formação de quadrilha, privação ilegítima de liberdade agravada e desaparecimento forçado de pessoas pelo crime de homicídio.
O principal acusado, o ex-chefe de Inteligência Regimento de Infantaria Monte 29 em Formosa, Ángel Ervino Spada, está foragido.
Em entrevista à agência oficial "Télam", o advogado querelante, Pedro Velázquez Ibarra, assinalou que os serviços de inteligência a cargo de Ervino Espada submeteram os detidos a tortura para obter dados úteis e, em muitas ocasiões, as vítimas não sobreviveram e ainda aparecem nos censos como desaparecidos.
Também são acusados os ex-oficiais do exército Hugo Kishimoto e Faustino Blanco Cabrera, o ex-suboficial Juan Carlos Camicha e o ex-comandante de Gendarmaria nacional Mario Osvaldo Sosa.
Completam o banco dos réus os ex-suboficiais Sergio Gil, Luis González e Félix Oscar, que se desempenharam no centro clandestino de detenção conhecido como "La Escuelita".
Cerca de 190 testemunhas devem depor a partir de amanhã na sala de audiências, foi informado.
O Tribunal Oral Federal de Formosa revogou a libertação dos acusados e anunciou em junho esse segundo processo por crimes de lesa-humanidade cometidos durante a ditadura na província nortista.
O primeiro processo provincial foi iniciado em 2009 e teve como único acusado o ex-governador Juan Carlos Colombo, morto recentemente, que foi condenado à pena de 25 anos de prisão por ser chefe ou organizador de formação de quadrilha, privação ilegal da liberdade, tortura agravada seguida de morte e desaparecimento forçado de pessoas.