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COP17 começa na África do Sul e pode definir futuro do Protocolo de Kyoto

Nações emergentes querem prorrogar o acordo; outros países alegam que responsabilidade pela redução nas emissões deve atingir aos grandes emissores, como China e EUA

Brasil está entre os países que irão defender a prorrogação do Protocolo de Kyoto (Jacoline Prinsloo/COP17)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 18h39.

São Paulo - Começou nesta segunda-feira, em Durban, a Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU . A reunião conta com autoridades de 190 países que, durante os próximos 11 dias, irão discutir estratégias e possíveis acordos para reduzir o aquecimento global.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, foi o responsável pelo discurso de abertura da COP 17. Durante a sua fala, o líder africano mostrou confianças de que é possível que o encontro termine com resultados positivos. Ele também lembrou a responsabilidade dos países desenvolvidos e as consequências das mudanças climáticas, que podem reduzir em 50% a produção agrícola de países africanos, durante os próximos 40 anos.

Um dos pontos que terá maior atenção durante os debates será o Protocolo de Kyoto, que expira oficialmente em 2012. Enquanto nações emergentes, como o Brasil, cobram a prorrogação do acordo, países desenvolvidos alegam que a responsabilidade pela redução nas emissões deve atingir a todos os grandes emissores, incluindo China e EUA, que atualmente não estão comprometidos com as metas.

Além desse, existe outro problema. A União Europeia, que está entre os mais dispostos a estabelecer metas e trabalhar para a redução das emissões de gases de efeito estufa, enfrenta uma grave crise financeira. Este problema também é um embate para o funcionamento do Fundo Verde, idealizado na COP 16, em 2010.

O Fundo Verde deveria funcionar como uma estratégia de financiamento, bancada pelos países ricos, para que as nações em desenvolvimento pudessem investir em tecnologia limpa e outras ações direcionadas à mitigação das mudanças climáticas e do impacto disso na população.

O Brasil está entre os países que irão defender a prorrogação do Protocolo de Kyoto. O embaixador André Corrêa do Lago, será o representante brasileiro na negociação e, segundo ele, é importante lutar pelo acordo já existente, pois será difícil conseguir outro que tenha toda a abrangência que Kyoto tem.

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São Paulo - Começou nesta segunda-feira, em Durban, a Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU . A reunião conta com autoridades de 190 países que, durante os próximos 11 dias, irão discutir estratégias e possíveis acordos para reduzir o aquecimento global.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, foi o responsável pelo discurso de abertura da COP 17. Durante a sua fala, o líder africano mostrou confianças de que é possível que o encontro termine com resultados positivos. Ele também lembrou a responsabilidade dos países desenvolvidos e as consequências das mudanças climáticas, que podem reduzir em 50% a produção agrícola de países africanos, durante os próximos 40 anos.

Um dos pontos que terá maior atenção durante os debates será o Protocolo de Kyoto, que expira oficialmente em 2012. Enquanto nações emergentes, como o Brasil, cobram a prorrogação do acordo, países desenvolvidos alegam que a responsabilidade pela redução nas emissões deve atingir a todos os grandes emissores, incluindo China e EUA, que atualmente não estão comprometidos com as metas.

Além desse, existe outro problema. A União Europeia, que está entre os mais dispostos a estabelecer metas e trabalhar para a redução das emissões de gases de efeito estufa, enfrenta uma grave crise financeira. Este problema também é um embate para o funcionamento do Fundo Verde, idealizado na COP 16, em 2010.

O Fundo Verde deveria funcionar como uma estratégia de financiamento, bancada pelos países ricos, para que as nações em desenvolvimento pudessem investir em tecnologia limpa e outras ações direcionadas à mitigação das mudanças climáticas e do impacto disso na população.

O Brasil está entre os países que irão defender a prorrogação do Protocolo de Kyoto. O embaixador André Corrêa do Lago, será o representante brasileiro na negociação e, segundo ele, é importante lutar pelo acordo já existente, pois será difícil conseguir outro que tenha toda a abrangência que Kyoto tem.

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