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Com abstenção de 53,98%, Maduro foi reeleito com 6,1 milhões de votos

O líder chavista foi reeleito com 6.190.612 votos, enquanto o adversário mais próximo, Henri Falcón, conseguiu 1.917.036

Maduro: Falcón afirmou que não reconheceria o resultado das eleições por conta das reiteradas violações aos acordos antes das eleições (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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EFE

Publicado em 21 de maio de 2018 às 14h49.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , obteve 6,1 milhões de votos na eleição de ontem, dos 20,5 milhões de venezuelanos que estavam convocados a participar, com os quais conseguiu a reeleição, de acordo com o segundo boletim divulgado nesta segunda-feira pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

A vice-presidente do órgão, Sandra Oblitas, informou que o líder chavista teve 6.190.612 votos, enquanto o adversário mais próximo, o ex-governador Henri Falcón, conseguiu 1.917.036. Este levantamento localiza o índice de participação em 9.132.655, ligeiramente superior aos 8.603.936 votos anunciados ontem. O índice de abstenção nas eleições ficou em 53,98%, o que significa uma das participações mais baixas da história venezuelana.

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O ex-pastor evangélico Javier Bertucci obteve 988.761 votos e o engenheiro Reinaldo Quijada ficou com 36.246, o terceiro e quarto lugares dessas eleições, denunciadas como "fraude" pela principal coalizão opositora e por boa parte da comunidade internacional.

O primeiro boletim dava 5.823.728 apoios a Maduro, 1.820.552 a Falcón, 925.042 a Bertucci, 34.614 a Quijada e localizava a porcentagem de participação em 46,01% que hoje subiu para 46,02%.

Falcón disse ontem que não reconheceria o resultado das eleições presidenciais por conta das reiteradas violações aos acordos antes das eleições feitas por Maduro e exigiu que o processo seja refeito ainda este ano.

Na mesma linha se pronunciou Luis Emilio Rondón, o único das cinco autoridades da CNE que é crítica ao chavismo, ao denunciar que o processo "foi oportunista desde o início" e que ontem "ficou suficientemente claro para os venezuelanos o desequilíbrio". Rondón disse não reconhecer os resultados anunciados, pois "estão viciados do ponto de vista da liberdade que deveram ter" os eleitores.

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