Colômbia descarta "por enquanto" falar sobre acordo com Farc
A "Telesur" informou que o conteúdo de um pacto com as Farc será revelado em breve pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 15h48.
Bogotá - O governo da Colômbia não deve "por enquanto" fazer um pronunciamento oficial sobre o acordo que, segundo a rede de televisão "Telesur", assinou nesta segunda-feira em Havana com chefes das Farc para começar uma negociação de paz, disseram fontes do Executivo à Agência Efe.
"Por enquanto não há um pronunciamento oficial por parte do governo sobre este tema", sustentou a fonte após tornar pública a informação da "Telesur", que confirma os rumores noticiados nas últimas semanas sobre o início de um diálogo.
A "Telesur" informou que o conteúdo deste pacto será revelado em breve pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que também revelará a agenda temática dos diálogos que podem acelerar o final de um conflito armado interno de cerca de 50 anos.
As fontes não disseram onde está o presidente Santos, ausente também em seu perfil da rede social Twitter. Em seu site está a informação de que durante o dia todo terá uma "agenda de governo", que não é especificada.
Segundo o diretor de Informação da "Telesur", o jornalista colombiano Jorge Enrique Botero, o início formal dos diálogos acontecerá na cidade de Oslo, de onde os representantes das partes "irão novamente a Havana".
Na capital cubana, eles vão "negociar com a intenção de não ir embora até assinar um pacto de paz que ponha fim a mais de 50 anos de conflito", disse Botero, que acrescentou que o processo começou a ser formulado em maio na capital cubana.
Segundo a "Telesur", o processo começou a ser elaborado em maio, quando as duas partes iniciaram conversas secretas em Cuba com apoio dos governos de Cuba, Venezuela e Noruega.
A emissora informou que a delegação do governo colombiano foi composta pelo conselheiro de Segurança, Sergio Jaramillo; o ministro do Meio Ambiente, Frank Pearl, e Enrique Santos, irmão do presidente.
Por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), guerrilha que há mais tempo está em atividade na América Latina, estiveram o comandante Mauricio, conhecido como "O Médico", que sucedeu o assassinado Jorge Briceño "Mono Jojoy", assim como "Rodrigo Granda", "Marcos Calarcá" e "Andrés Paris".
O ex-presidente Álvaro Uribe fez menção a estes diálogos há mais de uma semana, e desde então vários ministros negaram conhecer detalhes a respeito e lembraram que Santos, como reiterou desde o início de seu governo, em 2010, é quem tem "a chave da paz".
Santos insistiu que usaria essa chave quando houvesse as condições, enquanto por parte da guerrilha ultimamente se cogitou a possibilidade de uma saída negociada ao conflito que não contemplaria "cair de joelhos".
Bogotá - O governo da Colômbia não deve "por enquanto" fazer um pronunciamento oficial sobre o acordo que, segundo a rede de televisão "Telesur", assinou nesta segunda-feira em Havana com chefes das Farc para começar uma negociação de paz, disseram fontes do Executivo à Agência Efe.
"Por enquanto não há um pronunciamento oficial por parte do governo sobre este tema", sustentou a fonte após tornar pública a informação da "Telesur", que confirma os rumores noticiados nas últimas semanas sobre o início de um diálogo.
A "Telesur" informou que o conteúdo deste pacto será revelado em breve pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que também revelará a agenda temática dos diálogos que podem acelerar o final de um conflito armado interno de cerca de 50 anos.
As fontes não disseram onde está o presidente Santos, ausente também em seu perfil da rede social Twitter. Em seu site está a informação de que durante o dia todo terá uma "agenda de governo", que não é especificada.
Segundo o diretor de Informação da "Telesur", o jornalista colombiano Jorge Enrique Botero, o início formal dos diálogos acontecerá na cidade de Oslo, de onde os representantes das partes "irão novamente a Havana".
Na capital cubana, eles vão "negociar com a intenção de não ir embora até assinar um pacto de paz que ponha fim a mais de 50 anos de conflito", disse Botero, que acrescentou que o processo começou a ser formulado em maio na capital cubana.
Segundo a "Telesur", o processo começou a ser elaborado em maio, quando as duas partes iniciaram conversas secretas em Cuba com apoio dos governos de Cuba, Venezuela e Noruega.
A emissora informou que a delegação do governo colombiano foi composta pelo conselheiro de Segurança, Sergio Jaramillo; o ministro do Meio Ambiente, Frank Pearl, e Enrique Santos, irmão do presidente.
Por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), guerrilha que há mais tempo está em atividade na América Latina, estiveram o comandante Mauricio, conhecido como "O Médico", que sucedeu o assassinado Jorge Briceño "Mono Jojoy", assim como "Rodrigo Granda", "Marcos Calarcá" e "Andrés Paris".
O ex-presidente Álvaro Uribe fez menção a estes diálogos há mais de uma semana, e desde então vários ministros negaram conhecer detalhes a respeito e lembraram que Santos, como reiterou desde o início de seu governo, em 2010, é quem tem "a chave da paz".
Santos insistiu que usaria essa chave quando houvesse as condições, enquanto por parte da guerrilha ultimamente se cogitou a possibilidade de uma saída negociada ao conflito que não contemplaria "cair de joelhos".