Coalizão liderada por EUA e Reino Unido conduz nova rodada de ataques contra Houthis no Iêmen
países informaram que a ofensiva atingiu 36 alvos do grupo rebelde em 13 locais no país
Agência de notícias
Publicado em 3 de fevereiro de 2024 às 20h43.
Uma coalizão internacional liderada por Estados Unidos e Reino Unido confirmou, há pouco, que conduziu hoje uma nova rodada de ataques contra os Houthis. Em comunicado conjunto, os países informaram que a ofensiva atingiu 36 alvos do grupo rebelde em 13 locais no Iêmen, em retaliação pelas repetidas investidas dos militantes contra navios comerciais no Mar Vermelho.
A aliança explica que as operações visam prejudicar a capacidade dos Houthis de ameaçar o comércio global e a integridade de marinheiros na região.
"O ataque de hoje teve como alvo específico locais associados a instalações de armazenamento de armas profundamente enterradas dos Houthis, aos sistemas e lançadores de mísseis, aos sistemas de defesa aérea e aos radares", justifica.
A coalizão ainda garante que almeja a redução das tensões e a retomada da estabilidade do Mar Vermelho, mas deixa a porta aberta para novas ofensivas. "Não hesitaremos em continuar a defender vidas e o livre fluxo do comércio numa das vias navegáveis mais importantes do mundo face às ameaças contínuas", alerta.
A nota acrescenta que, desde meados de novembro, mais de 30 embarcações foram atingidas naquele aérea, no que consideram ações "ilegais, perigosas e desestabilizadoras".
"Continuamos empenhados em proteger a liberdade de navegação e comércio internacional e em responsabilizar os Houthis pelos seus ataques ilegais e injustificáveis a navios comerciais e navios de guerra", destaca.
Há mais países na coalizão
Além de EUA e Reino Unido, a coalizão é formada também por Austrália, Bahrein, Dinamarca, Canadá, Holanda e Nova Zelândia.
Em um comunicado separado, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, também evitou descartar novas operações. "Esta ação coletiva envia uma mensagem clara aos Houthis de que continuarão a sofrer consequências adicionais se não acabarem com os seus ataques ilegais a navios internacionais e navios de guerra", afirmou.