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Hillary Clinton defende sanções mais duras à Rússia

Segundo ex-Secretária de Estado, EUA e a Europa deveriam trabalhar em conjunto para promover sanções mais duras

A ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton (Thomas Samson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 22h19.

Washington - Os EUA e a Europa deveriam trabalhar em conjunto para promover sanções mais duras contra a Rússia, declarou ex-Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton.

Em conversa via Facebook, na sede da empresa, Clinton defendeu que sanções mais duras deixariam claro ao presidente Vladimir Putin que "há um preço para esse tipo de comportamento".

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Ela também concordou com o presidente Barack Obama quando defendeu acesso imediato e completo para os investigadores realizarem o trabalho no local da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia.

O Boeing 777 com 298 pessoas a bordo caiu no leste ucraniano em 17 de julho. Para os EUA, a aeronave foi atingida por um míssil, mas ainda não foram divulgadas provas irrefutáveis sobre como a queda ocorreu e ninguém assumiu a responsabilidade.

Obama acusou os separatistas pró-Rússia de removerem evidências e corpos do local e disse que a tarefa de convencer os rebeldes a cooperarem pertence à Rússia e a Putin.

Obama alertou que se a Rússia continuar a violar a soberania da Ucrânia, Moscou "irá apenas se isolar ainda mais" e os custos econômicos irão aumentar.

Já Clinton afirmou que os norte-americanos deveriam encorajar os europeus a dependerem menos da energia russa e pediu por mais apoio aos ucranianos, de modo que eles reforcem a segurança nas fronteiras e se protejam.

Clinton, potencial candidata às eleições presidenciais de 2016, participou de uma sessão de perguntas e respostas promovidas pelo Facebook. A conversa abordou temas como o lançamento de seu livro, intitulado "Hard Choices" (Escolhas Difíceis, em tradução livre), política doméstica e internacional e vida pessoal.

Questionada sobre a primeira ação se eleita presidente, Clinton disse: "respondendo hipoteticamente, o próximo presidente deveria trabalhar para o crescimento da economia, o aumento da mobilidade social e a queda da desigualdade".

Ao falar sobre o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, ela lembrou que negociou o último cessar-fogo, em 2012, e declarou "total apoio" ao trabalho do atual Secretário de Estado, John Kerry, que está no Egito para negociar uma solução entre os dois lados.

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