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Ciclone tropical Pam deixa seis mortos na ilha de Vanuatu

Um forte ciclone atingiu a pequena ilha de Vanuatu ao sul do Oceano Pacífico deixando pelo menos seis mortos e outras 20 pessoas feridas na madrugada de sábado

Barcos em Vanuatu, próximo às ilhas Salomão, no Oceano Pacífico: região foi atingida por um forte ciclone neste final de semana (World Cruising/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2015 às 10h26.

Port Vila - Um forte ciclone atingiu a pequena ilha de Vanuatu ao sul do Oceano Pacífico deixando pelo menos seis mortos e outras 20 pessoas feridas na madrugada deste sábado na capital Port Vila.

O porta-voz do Escritório Nacional de Administração de Desastres, Mishael Garaelulu, disse que o número de mortos e feridos pode crescer já que a comunicação com ilhas adjacentes. O pequeno país no arquipélago das Novas Hébridas está em estado de emergência.

O ciclone tropical Pam provocou destruição com a intensa chuva e ventos e interrompendo a transmissão de energia elétrica. Classificado na categoria 5, o ciclone carregava ventos no centro da tempestade de 250 quilômetros por hora, o mais forte já presenciado no arquipélago desde o ciclone Uma em 1987.

Os residentes estão em abrigos, mas como o ciclone já deixou a região, alguns voltam as suas casas para recolher o que sobrou. A chuva continua e o serviço de meteorologia de Vanuatu segue alertando para os riscos com o mar agitados, de chuvas torrenciais, inundação e deslizamentos em regiões baixas e próximas a bancos de areia de rios.

Vanuatu fica cerca de 3,5 mil quilômetros ao oeste da Austrália e compreende mais de 80 ilhas no oceano Pacífico. O país tem população de aproximadamente 270 mil pessoas, sendo que perto de 50 mil vivem em Port Vila. A economia de Vanuatu está baseada na agricultura de pequena escala, pesca e serviços financeiros offshore, além do turismo.

Organizações como a Cruz Vermelha, Salve as Crianças e o Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas se prepararam durante toda a semana para a passagem do ciclone. Foram abertas escolas, igrejas e hospitais para que os residentes esperassem a passagem do ciclone em áreas rurais, onde as pessoas vivem nas tradicionais cabanas de sapé.

O estado australiano de Queensland irá oferecer apoio na restauração da eletricidade na região. O ciclone causou estragos também nos países vizinhos de Tuvalu, Kiribati e nas ilhas Salomão, embora não haja informações sobre vítimas fatais. Em Tuvalu também foi declarado estado de emergência.

Em Fiji e na Nova Zelândia foi igualmente emitido sinal de alerta. O ciclone deve passar pelas ilhas ao norte de Fiji antes de atingir a costa oeste da Nova Zelândia nas próximas 72 horas.

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O porta-voz do Escritório Nacional de Administração de Desastres, Mishael Garaelulu, disse que o número de mortos e feridos pode crescer já que a comunicação com ilhas adjacentes. O pequeno país no arquipélago das Novas Hébridas está em estado de emergência.

O ciclone tropical Pam provocou destruição com a intensa chuva e ventos e interrompendo a transmissão de energia elétrica. Classificado na categoria 5, o ciclone carregava ventos no centro da tempestade de 250 quilômetros por hora, o mais forte já presenciado no arquipélago desde o ciclone Uma em 1987.

Os residentes estão em abrigos, mas como o ciclone já deixou a região, alguns voltam as suas casas para recolher o que sobrou. A chuva continua e o serviço de meteorologia de Vanuatu segue alertando para os riscos com o mar agitados, de chuvas torrenciais, inundação e deslizamentos em regiões baixas e próximas a bancos de areia de rios.

Vanuatu fica cerca de 3,5 mil quilômetros ao oeste da Austrália e compreende mais de 80 ilhas no oceano Pacífico. O país tem população de aproximadamente 270 mil pessoas, sendo que perto de 50 mil vivem em Port Vila. A economia de Vanuatu está baseada na agricultura de pequena escala, pesca e serviços financeiros offshore, além do turismo.

Organizações como a Cruz Vermelha, Salve as Crianças e o Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas se prepararam durante toda a semana para a passagem do ciclone. Foram abertas escolas, igrejas e hospitais para que os residentes esperassem a passagem do ciclone em áreas rurais, onde as pessoas vivem nas tradicionais cabanas de sapé.

O estado australiano de Queensland irá oferecer apoio na restauração da eletricidade na região. O ciclone causou estragos também nos países vizinhos de Tuvalu, Kiribati e nas ilhas Salomão, embora não haja informações sobre vítimas fatais. Em Tuvalu também foi declarado estado de emergência.

Em Fiji e na Nova Zelândia foi igualmente emitido sinal de alerta. O ciclone deve passar pelas ilhas ao norte de Fiji antes de atingir a costa oeste da Nova Zelândia nas próximas 72 horas.

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