Choques entre exército e rebeldes matam 36 na Síria
A maioria das vítimas em Homs, um dos principais redutos opositores, morreram no bombardeio do Exército sírio
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2012 às 17h54.
Cairo - Pelo menos 36 pessoas morreram nesta sexta-feira, entre elas três menores, em diferentes regiões da Síria , que foram palco de bombardeios das tropas do regime, manifestações da oposição e enfrentamentos entre o Exército e os rebeldes.
Segundo informações dos Comitês de Coordenação Local (CCL), 12 pessoas morreram em Homs (centro), nove em Deraa (sul), quatro em Idlib (norte) e três em Aleppo, além das vítimas registradas em Raqa (norte), Latakia (oeste) e Deir ez Zor (leste).
A maioria das vítimas em Homs, um dos principais redutos opositores, morreram no bombardeio do Exército sírio contra bairros como Al Khalidiya, alvo de ataques intensos há vários dias.
Também foram ouvidas explosões, segundo os ativistas, no bairro de Al Qusur e na cidade próxima de Rastan, da qual fugiu um grande número de habitantes.
Os bombardeios se centraram, além disso, em cidades do norte próximas à fronteira com a Turquia como Kafarnabul e Binish, na província de Idlib.
O ataque contra Binish causou o deslocamento de mais de 300 famílias, enquanto na localidade próxima de Jabal al Zauya as forças do regime atearam fogo em 20 casas.
Nesta região, onde os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) têm grande presença, já que está próxima de seu quartel no sul da Turquia, foram registrados nesta sexta-feira duros enfrentamentos entre este grupo e as tropas do regime.
O 'número dois' do ELS, Malek Kurdi, explicou à Agência Efe que tinham acontecido novos enfrentamentos com o Exército na província e que seus homens tomaram o controle de um posto militar e se uniram a suas filas 20 soldados que desertaram.
Já a agência oficial 'Sana' informou sobre combates entre o Exército e 'grupos terroristas armados' em Sermin, também em Idlib, nos quais morreram pelo menos três supostos líderes terroristas.
Também aconteceram choques entre os dois grupos em Deraa, na cidade de Kfar Shams, cujas mesquitas foram sitiadas pelas forças do regime para evitar manifestações, informou a oposição.
Apesar dos esforços das autoridades para reduzir os protestos contra o regime de Bashar al Assad, eles se estenderam pela maior parte do país para expressar solidariedade com as cidades assediadas e o ELS.
Um ativista de Aleppo, que pediu anonimato, explicou à Agência Efe que em sua província aconteceram dezenas de manifestações e a maioria foi reprimida com balas e gás lacrimogêneo, enquanto dois bairros foram invadidos por centenas de agentes antidistúrbios.
Além das manifestações, na província de Aleppo também foram registrados choques entre os rebeldes e o Exército, especialmente na localidade de Al Asas, que foi bombardeada.
Este novo dia de violência coincide com as sanções aprovadas pela União Europeia contra 12 pessoas ligadas ao regime sírio, entre elas a esposa do presidente, Asma.
Segundo as Nações Unidas, em um ano de conflito morreram pelo menos 8 mil pessoas na Síria, e a situação também deixou 200 mil refugiados internos e 30 mil que foram para outros países.
Cairo - Pelo menos 36 pessoas morreram nesta sexta-feira, entre elas três menores, em diferentes regiões da Síria , que foram palco de bombardeios das tropas do regime, manifestações da oposição e enfrentamentos entre o Exército e os rebeldes.
Segundo informações dos Comitês de Coordenação Local (CCL), 12 pessoas morreram em Homs (centro), nove em Deraa (sul), quatro em Idlib (norte) e três em Aleppo, além das vítimas registradas em Raqa (norte), Latakia (oeste) e Deir ez Zor (leste).
A maioria das vítimas em Homs, um dos principais redutos opositores, morreram no bombardeio do Exército sírio contra bairros como Al Khalidiya, alvo de ataques intensos há vários dias.
Também foram ouvidas explosões, segundo os ativistas, no bairro de Al Qusur e na cidade próxima de Rastan, da qual fugiu um grande número de habitantes.
Os bombardeios se centraram, além disso, em cidades do norte próximas à fronteira com a Turquia como Kafarnabul e Binish, na província de Idlib.
O ataque contra Binish causou o deslocamento de mais de 300 famílias, enquanto na localidade próxima de Jabal al Zauya as forças do regime atearam fogo em 20 casas.
Nesta região, onde os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) têm grande presença, já que está próxima de seu quartel no sul da Turquia, foram registrados nesta sexta-feira duros enfrentamentos entre este grupo e as tropas do regime.
O 'número dois' do ELS, Malek Kurdi, explicou à Agência Efe que tinham acontecido novos enfrentamentos com o Exército na província e que seus homens tomaram o controle de um posto militar e se uniram a suas filas 20 soldados que desertaram.
Já a agência oficial 'Sana' informou sobre combates entre o Exército e 'grupos terroristas armados' em Sermin, também em Idlib, nos quais morreram pelo menos três supostos líderes terroristas.
Também aconteceram choques entre os dois grupos em Deraa, na cidade de Kfar Shams, cujas mesquitas foram sitiadas pelas forças do regime para evitar manifestações, informou a oposição.
Apesar dos esforços das autoridades para reduzir os protestos contra o regime de Bashar al Assad, eles se estenderam pela maior parte do país para expressar solidariedade com as cidades assediadas e o ELS.
Um ativista de Aleppo, que pediu anonimato, explicou à Agência Efe que em sua província aconteceram dezenas de manifestações e a maioria foi reprimida com balas e gás lacrimogêneo, enquanto dois bairros foram invadidos por centenas de agentes antidistúrbios.
Além das manifestações, na província de Aleppo também foram registrados choques entre os rebeldes e o Exército, especialmente na localidade de Al Asas, que foi bombardeada.
Este novo dia de violência coincide com as sanções aprovadas pela União Europeia contra 12 pessoas ligadas ao regime sírio, entre elas a esposa do presidente, Asma.
Segundo as Nações Unidas, em um ano de conflito morreram pelo menos 8 mil pessoas na Síria, e a situação também deixou 200 mil refugiados internos e 30 mil que foram para outros países.