Chineses perderão 2,5 bilhões de anos de vida por poluição
Novo estudo mostra que a poluição atmosférica crítica no norte do país deverá reduzir em pelo menos cinco anos a expectativa de vida das 500 milhões de pessoas da região
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de julho de 2013 às 11h37.
São Paulo - O boom econômico da locomotiva asiática vem deixando sequelas graves no meio ambiente e na saúde da população. Um novo estudo estabelece uma relação clara entre a poluição atmosférica crítica que aflige o no norte da China e a redução na expectativa de vida.
Baseado em estatísticas de 1981 a 2001 e publicado no periódico científico Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, o estudo indica que a poluição reduzirá em 5,5 anos a expectativa de vida de quem mora na região, em comparação aos vizinhos do sul. Combinados, os 500 milhões de habitantes da região deverão perder mais de de 2,5 bilhões de anos de vida pela exposição à poluição.
Leia mais notícias de Meio Ambiente e Energia
Em grande parte causada por um excesso de dependência do carvão para geração de energia, a poluição na região chega a ser 55% superior ao padrão limite considerado seguro para a saúde humana segundo a Organização Mundial de Saúde.
Desde janeiro, o governo chinês vem anunciando medidas para contornar o problema, que incluem a melhoria da qualidade do combustível, a limitação do número de carros que podem circular nas ruas e o aumento dos investimentos em energias renováveis.
Fome de carvão
A China é o país mais dependente de carvão para suprir suas necessidades energéticas, seguido pelos EUA.. Segundo um estudo feito pelo World Resources Institute, o país queima anualmente 3,3 bilhões de toneladas do mineral, que supre 79% de sua demanda de energia. ( Veja os 10 países mais famintos por carvão )
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