Chineses irritados; Le Pen e Macron…
O que fazer com a Coreia? O presidente americano, Donald Trump, recebeu senadores na Casa Branca para discutir a escalada das tensões com a Coreia do Norte e as possibilidades de resposta militar. Ao lado de nomes como o secretário de Estado, Rex Tillerson, e de Defesa, James Mattis, o governo afirmou que todas as […]
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2017 às 18h55.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h21.
O que fazer com a Coreia?
O presidente americano, Donald Trump, recebeu senadores na Casa Branca para discutir a escalada das tensões com a Coreia do Norte e as possibilidades de resposta militar. Ao lado de nomes como o secretário de Estado, Rex Tillerson, e de Defesa, James Mattis, o governo afirmou que todas as opções estão na mesa, mas que um ataque militar americano é “improvável”. O que foi passado aos senadores é que a estratégia é aumentar a pressão sobre o regime do ditador Kim Jong-Un e, para que isso aconteça, a China é “peça-chave” — por isso, um dos assuntos da reunião foi como convencer os chineses a cooperar. Nenhum senador ou oficial, contudo, revelou quais estratégias serão usadas.
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Chineses irritados
No mesmo dia em que discutiu a situação da Coreia, os Estados Unidos começaram a instalar um sistema antimíssil na Coreia do Sul. A ação irritou a China, que afirmou que “tomará, de maneira firme, as medidas necessárias para defender seus interesses”. O sistema, batizado de Thaad, deve começar a operar até o fim do ano. Como resposta às ameaças nucleares do ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, os Estados Unidos já enviaram na última semana um porta-aviões e um submarino para a região.
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O supercorte de Trump
Em meio às tensões externas, a Casa Branca apresentou um plano de corte de impostos classificado como o maior da história dos Estados Unidos. A proposta é diminuir a taxa de tributos para as corporações dos atuais 40% para 15%. Alguns especialistas questionaram de onde sairá o dinheiro para os cortes, mas a equipe econômica de Trump alega que o plano vai estimular o crescimento e o investimento e, portanto, pagará a si próprio.
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Na terra natal de Macron
Os presidenciáveis franceses Marine Le Pen e Emmanuel Macron visitaram o mesmo lugar nesta quarta-feira: a cidade natal de Macron, Amiens, no norte da França. Macron havia planejado uma reunião a portas fechadas com líderes de uma fábrica local que perderá 280 vagas de emprego. Mas Le Pen apareceu de surpresa horas antes, foi saudada por trabalhadores e disse que o caso da fábrica é um exemplo de como a União Europeia destrói empregos. Depois do ocorrido, Macron se viu forçado a também aparecer em público e falar com os operários, a maioria deles hostil a Macron e favorável a Le Pen. O centrista argumentou que sair da UE faria a França perder ainda mais vagas de trabalho. Em Amiens, Macron venceu com 28% dos votos, enquanto Le Pen teve 18%. O segundo turno da eleição será em 7 de maio.
Hackers na França
A campanha de Emmanuel Macron teria sido alvo de hackers ligados a uma agência de espionagem russa, segundo a empresa de segurança Trend Micro. A empresa afirma ter encontrado provas de que um grupo chamado Pawn Storm tentou roubar dados de internautas e instalar malwares nos sites da campanha. A Trend Micro diz ainda que há rastros que ligam o caso às invasões em computadores do Partido Democrata nas eleições americanas no ano passado. O partido de Macron publicou comunicado afirmando que “não é coincidência” que “o último candidato progressista” seja visado. O Kremlin negou participação.
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Turquia: prisões em massa
A polícia turca prendeu 1.000 pessoas ao redor do país numa operação de detenção em massa e planeja prender mais 2.000. O governo afirma que os presos são apoiadores do clérigo Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, e a quem o presidente Recep Tayyip Erdogan culpa pela tentativa de golpe militar no ano passado — a Turquia está em estado de emergência desde então. As prisões são uma nova demonstração de poder de Erdogan, que ampliou seus poderes após um referendo alterar o sistema do país de parlamentarista para presidencialista há duas semanas.
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Carros elétricos: futuro promissor?
A petroleira francesa Total S/A acredita que os carros elétricos constituirão de 15% a 30% das vendas na próxima década. O diretor de energia da empresa disse à Bloomberg que, com a ascensão dos carros à bateria, a demanda por petróleo vai “se estabilizar” ou “até mesmo diminuir”. Foi a maior projeção a favor dos carros elétricos já feita por uma companhia petroquímica.