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China suspende novas minas de carvão por três anos

A decisão destaca os esforços do governo para melhorar a qualidade do ar em um país onde a poluição tem atingido níveis alarmantes

Carvão: a fatia do gás natural vai subir para 6,2%, de 6,0%, enquanto o uso de carvão diminuirá para 62,6%, de cerca de 64,4% neste ano (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 12h50.

Pequim - O governo da China não vai aprovar a abertura de novas minas de carvão no país nos próximos três anos, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, que citou Nur Bekir, diretor da Administração Nacional de Energia .

A decisão destaca os esforços do governo para melhorar a qualidade do ar em um país onde a poluição tem atingido níveis alarmantes.

"Para acelerar a eliminação de produção ineficiente, em 2016, o governo vai trabalhar agressivamente para fechar pelo menos 1.000 minas de carvão, equivalentes a uma produção total de 60 milhões de toneladas", disse a Xinhua em reportagem.

A China também ajustou seu mix energético para 2016. Sob o novo plano, combustíveis não fósseis corresponderão a 13,2% da energia do país, mais que a proporção de 12% deste ano.

A fatia do gás natural vai subir para 6,2%, de 6,0%, enquanto o uso de carvão diminuirá para 62,6%, de cerca de 64,4% neste ano.

"O renovado esforço do governo para reduzir o uso de carvão vai manter os preços mais pressionados", afirmou Gao Jian, analista da SCI International.

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Pequim - O governo da China não vai aprovar a abertura de novas minas de carvão no país nos próximos três anos, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, que citou Nur Bekir, diretor da Administração Nacional de Energia .

A decisão destaca os esforços do governo para melhorar a qualidade do ar em um país onde a poluição tem atingido níveis alarmantes.

"Para acelerar a eliminação de produção ineficiente, em 2016, o governo vai trabalhar agressivamente para fechar pelo menos 1.000 minas de carvão, equivalentes a uma produção total de 60 milhões de toneladas", disse a Xinhua em reportagem.

A China também ajustou seu mix energético para 2016. Sob o novo plano, combustíveis não fósseis corresponderão a 13,2% da energia do país, mais que a proporção de 12% deste ano.

A fatia do gás natural vai subir para 6,2%, de 6,0%, enquanto o uso de carvão diminuirá para 62,6%, de cerca de 64,4% neste ano.

"O renovado esforço do governo para reduzir o uso de carvão vai manter os preços mais pressionados", afirmou Gao Jian, analista da SCI International.

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