Exame Logo

China proíbe lucro em atividades religiosas

O comunicado denuncia a construção de edifícios religiosos com fins unicamente econômicos, o uso de falsos monges e clérigos para colher doações

China: a administração estatal não cita casos específicos, mas vem sendo muito criticado nos últimos anos o mosteiro de Shaolin, local de nascimento do budismo zen e do kung fu (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2012 às 05h40.

Pequim - A Administração Estatal de Assuntos Religiosos, que regula todos os credos na China , ordenou a todas as autoridades locais do país que "proíbam decididamente" qualquer atividade religiosa da qual se obtenha lucro econômico.

Em uma circular também emitida por outras nove instituições ministeriais chinesas, a administração estatal condena "alguns governos, empresas e indivíduos por terem transformado a religião em um instrumento rentável".

Veja também

Em particular, o comunicado denuncia a construção de edifícios religiosos com fins unicamente econômicos, o uso de falsos monges e clérigos para colher doações e outras formas de enganar fiéis e turistas.

Essas práticas "perturbaram a ordem das atividades religiosas, danificando a imagem da comunidade religiosa, ferindo os sentimentos dos fiéis e violando os direitos dos visitantes", assinala a circular, que pede "graves castigos" aos responsáveis por essas atividades.

A administração estatal não cita casos específicos, mas vem sendo muito criticado nos últimos anos o mosteiro de Shaolin, local de nascimento do budismo zen e do kung fu, que produz rentáveis espetáculos com seus monges dentro e fora do país, além de construir mosteiros em outras províncias como uma espécie de franquia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaLucroReligião

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame