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China prende ativista humanitário cristão

Norte-coreano naturalizado americano foi preso perto da fronteira com a Coreia do Norte, acusado de desvio de recursos

Soldados chineses em Pequim (LIU JIN/AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2014 às 08h59.

Pequim - A China prendeu um ativista humanitário cristão americano, perto da fronteira com a Coreia do Norte , anunciou o advogado de defesa, no momento em que as autoridades aparentemente realizam uma ofensiva contra os grupos religiosos na região.

Peter Hahn, um norte-coreano naturalizado americano, foi detido na sexta-feira, acusado de desvio de recursos e falsificação de notas fiscais, informou o advogado Zhang Peihon.

Vários grupos cristãos, a maioria liderados por sul-coreanos, estão presentes ao longo da fronteira. Mas são obrigados a trabalhar de maneira discreta, já que a China expulsa com frequência os missionários estrangeiros e prende sistematicamente os refugiados que fogem da Coreia do Norte.

Hahn mora na cidade de fronteira de Tumen desde o fim dos anos 90, quando fundou uma ONG para ajudar a Coreia do Norte e os refugiados que deixam o país. Em 2002 ele criou uma escola profissionalizante.

Uma fonte ligada ao caso, que pediu anonimato, disse à AFP que vários trabalhadores estrangeiros vinculados à ONG de Hahn foram deportados nos últimos meses.

Hahn, de 74 anos, se declara inocente das acusações, segundo o advogado Zhang Peihon.

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Vários grupos cristãos, a maioria liderados por sul-coreanos, estão presentes ao longo da fronteira. Mas são obrigados a trabalhar de maneira discreta, já que a China expulsa com frequência os missionários estrangeiros e prende sistematicamente os refugiados que fogem da Coreia do Norte.

Hahn mora na cidade de fronteira de Tumen desde o fim dos anos 90, quando fundou uma ONG para ajudar a Coreia do Norte e os refugiados que deixam o país. Em 2002 ele criou uma escola profissionalizante.

Uma fonte ligada ao caso, que pediu anonimato, disse à AFP que vários trabalhadores estrangeiros vinculados à ONG de Hahn foram deportados nos últimos meses.

Hahn, de 74 anos, se declara inocente das acusações, segundo o advogado Zhang Peihon.

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