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China mata 17 suspeitos de terrorismo, entre eles crianças

Hoje, o Ministério das Relações Exteriores negou saber das informações publicadas pela rádio alemã

Xinjiang: China acusa os separatistas de Xinjiang de serem os responsáveis por ataques em 2014 (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 11h15.

Pequim - As forças de segurança da China mataram 17 pessoas, incluindo mulheres e crianças, na região de Xinjiang, no noroeste do país, acusadas de estarem relacionadas com o ataque a uma mina ocorrido há dois meses, no qual houve pelo menos 50 vítimas, informou nesta quarta-feira a rádio alemã "Free Ásia".

O governo chinês não informou sobre o ataque à mina ocorrido em setembro. Hoje, o Ministério das Relações Exteriores negou saber das informações publicadas pela rádio alemã, que cita fontes da polícia de Xinjiang.

Segundo a rádio, um grupo de pessoas armadas com facas atacou no dia 18 de setembro os seguranças que vigiavam uma mina.

Posteriormente, invadiram a casa do dono do local assim como os dormitórios dos trabalhadores na Prefeitura de Bay, em Xinjiang, habitada pela minoria muçulmana uigur, comumente combatida pela etnia han, majoritária na China.

A China acusa os separatistas de Xinjiang de serem os responsáveis por esses enfrentamentos e considera que membros da minoria uigur fazem parte de organizações terroristas como o Movimento do Islâmico do Turquestão Oriental (ETIM), que seria ligado a organizações como o Estado Islâmico (EI).

Os uigures negam e dizem que a violência é consequência de anos de repressão de sua cultura por parte do regime chinês.

No caso da mina, morreram pelo menos 50 pessoas - entre eles, cinco policiais.

Em resposta, as forças de segurança chinesas lançaram uma operação de busca e captura dos suspeitos do ataque e de seus familiares, uma ação que terminou com 17 mortes, entre eles de três homens que eram supostamente líderes do grupo, além de sete mulheres e crianças.

"Escutei de companheiros que participavam da operação que as forças militares explodiram uma caverna onde os suspeitos se escondiam. Foram recuperados 17 corpos após a explosão", disse à "Free Ásia" Ghalip Memthe, oficial da polícia.

A notícia foi publicada depois de, no sábado, o Ministério da Segurança Pública ter publicado um comunicado no qual assegurava que a Polícia de Xinjiang tinha encerrado, com sucesso, uma operação após uma perseguição de 56 dias, apesar de não ter detalhado quem eram os alvos da operação.

São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do terrorismo , um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda mata 13 vezes menos que o homicídio . As constatações são do Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos ataques do Estado Islâmico ( EI ) em Paris , França. A pesquisa revelou que é o EI, que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o Boko Haram , cujas atividades concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
  • 2. Iraque

    2 /27(Getty Images)

  • Veja também

    Classificação geralPontuação
    10
  • 3. Afeganistão

    3 /27(REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)

  • Classificação geralPontuação
    9,233
  • 4. Nigéria

    4 /27(Afp.com / Pius Utomi Ekpei)

    Classificação geralPontuação
    9,213
  • 5. Paquistão

    5 /27(Reuters)

    Classificação geralPontuação
    9,065
  • 6. Síria

    6 /27(Bassam Khabieh / Reuters)

    Classificação geralPontuação
    8,108
  • 7. Índia

    7 /27(Reuters/STRINGER/INDIA)

    Classificação geralPontuação
    7,747
  • 8. Iêmen

    8 /27(REUTERS/Khaled Abdullah)

    Classificação geralPontuação
    7,642
  • 9. Somália

    9 /27(Omar Faruk/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    7,6
  • 10. Líbia

    10 /27(Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    7,29
  • 11. Tailândia

    11 /27(REUTERS/Athit Perawongmetha)

    Classificação geralPontuação
    10º7,729
  • 12. Filipinas

    12 /27(Erik De Castro/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    11º7,27
  • 13. Ucrânia

    13 /27(Reuters)

    Classificação geralPontuação
    12º7,2
  • 14. Egito

    14 /27(AFP)

    Classificação geralPontuação
    13º6,813
  • 15. República Centro-Africana

    15 /27(Ivan Lieman/AFP/Getty Images)

    Classificação geralPontuação
    14º6,721
  • 16. Sudão do Sul

    16 /27(REUTERS/Goran Tomasevic)

    Classificação geralPontuação
    15º6,712
  • 17. Sudão

    17 /27(EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)

    Classificação geralPontuação
    16º6,686
  • 18. Colômbia

    18 /27(Pedro Ugarte/AFP)

    Classificação geralPontuação
    17º6,662
  • 19. Quênia

    19 /27(Getty Images)

    Classificação geralPontuação
    18º6,66
  • 20. República Democrática do Congo

    20 /27(Luc Gnago/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    19º6,487
  • 21. Camarões

    21 /27(Ali Kaya/AFP)

    Classificação geralPontuação
    20º6,466
  • 22. Líbano

    22 /27(Khalil Hassan/ Reuters)

    Classificação geralPontuação
    21º6,376
  • 23. China

    23 /27(Goh Chai Hin/AFP)

    Classificação geralPontuação
    22º6,294
  • 24. Rússia

    24 /27(AFP)

    Classificação geralPontuação
    23º6,207
  • 25. Israel

    25 /27(REUTERS/Ammar Awad)

    Classificação geralPontuação
    24º6,034
  • 26. Bangladesh

    26 /27(REUTERS/Stringer)

    Classificação geralPontuação
    25º5,921
  • 27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris

    27 /27(Reuters)

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