China liberta artista dissidente Ai Weiwei
Governo alegou que o artista sonegou impostos, enquanto parentes e simpatizantes afirmam que ele era perseguido pelo Estado
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 21h32.
Pequim - O artista e ativista chinês Ai Weiwei, preso desde abril, foi libertado sob fiança nesta quarta-feira, informou a mídia estatal, citando a polícia de Pequim. A informação foi confirmada posteriormente pela irmã dele.
A agência de notícias oficial do governo divulgou a notícia na noite de quarta-feira, dizendo que o artista foi libertado "por conta de sua boa atitude ao confessar seus crimes e devido às doenças crônicas que sofre".
Ai foi detido no aeroporto de Pequim em 3 de abril, gerando indignação sobre como a China tem aumentado a repressão contra os dissidentes, que resultou na detenção de dezenas de ativistas e opositores.
A polícia disse à mídia estatal no mês passado que a empresa controlada por Ai, The Beijing Fake Cultural Development Ltd., havia sonegado "uma quantidade enorme" de impostos e destruído documentos de contabilidade.
Mas membros da família e simpatizantes disseram que o ativista, de 54 anos, era vítima de uma repressão contra a dissidência política que aumentou depois que sites chineses no exterior fizeram um apelo em fevereiro para que os protestos na China seguissem o exemplo dos levantes contra os regimes autoritários no mundo árabe.
Segundo a Xinhua, a polícia disse que a decisão de libertar Ai também foi feita "considerando o fato que Ai já disse repetidas vezes que está disposto a pagar os impostos que ele sonegou."
Pequim - O artista e ativista chinês Ai Weiwei, preso desde abril, foi libertado sob fiança nesta quarta-feira, informou a mídia estatal, citando a polícia de Pequim. A informação foi confirmada posteriormente pela irmã dele.
A agência de notícias oficial do governo divulgou a notícia na noite de quarta-feira, dizendo que o artista foi libertado "por conta de sua boa atitude ao confessar seus crimes e devido às doenças crônicas que sofre".
Ai foi detido no aeroporto de Pequim em 3 de abril, gerando indignação sobre como a China tem aumentado a repressão contra os dissidentes, que resultou na detenção de dezenas de ativistas e opositores.
A polícia disse à mídia estatal no mês passado que a empresa controlada por Ai, The Beijing Fake Cultural Development Ltd., havia sonegado "uma quantidade enorme" de impostos e destruído documentos de contabilidade.
Mas membros da família e simpatizantes disseram que o ativista, de 54 anos, era vítima de uma repressão contra a dissidência política que aumentou depois que sites chineses no exterior fizeram um apelo em fevereiro para que os protestos na China seguissem o exemplo dos levantes contra os regimes autoritários no mundo árabe.
Segundo a Xinhua, a polícia disse que a decisão de libertar Ai também foi feita "considerando o fato que Ai já disse repetidas vezes que está disposto a pagar os impostos que ele sonegou."