China e Coreia do Norte têm primeira reunião em 8 meses
A reunião marcou o início de uma visita que coincidiu com uma nova ameaça da Coreia, que tentou, sem sucesso, lançar um míssil balístico de médio alcance
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 13h26.
Pequim - China e Coreia do Norte acertaram nesta terça-feira um reforço na cooperação e nos intercâmbios bilaterais durante uma visita a Pequim de Ri Su-yong, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores e ex-ministro das Relações Exteriores de Kim Jong-un, a primeira de uma autoridade do país em oito meses.
Song Tao, diretor do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), recebeu nesta terça-feira a delegação norte-coreana, liderada por Ri, de 76 anos, aliado próximo de Kim Jong-un, informou a agência estatal chinesa "Xinhua".
No encontro, ambos destacaram a importância das relações entre Pequim e Pyongyang e acertaram que os "intercâmbios e a cooperação entre as partes devem continuar se reforçando", segundo a "Xinhua".
Depois das diferenças mostradas nesses últimos anos, a agência estatal chinesa destacou que os dois países expressaram a vontade de "consolidar e desenvolver" as relações e apoiar a paz regional.
A reunião marcou o início de uma visita de três dias, que não tinha sido informada anteriormente, e coincidiu com uma nova ameaça da Coreia do Norte, que tentou hoje, sem sucesso, lançar um míssil balístico de médio alcance, segundo o Ministério da Defesa de Seul.
Apesar de ambas as partes terem evitado divulgar a visita, acredita-se que o encontro procura melhorar as relações entre a China e a Coreia do Norte, que passaram por um momento ruim desde a realização do quarto teste nuclear por Pyongyang em janeiro, seguido de um teste de mísseis de longo alcance no mse seguinte.
Após as ações do regime de Kim Jong-un, a China, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, votou em março a favor de impor duras sanções contra a Coreia do Norte, que ameaçam afundar a economia do país, que hoje depende de Pequim.
Perguntada sobre a visita de hoje, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chuying, se limitou a afirmar que espera que o país desenvolva uma "relação amistosa e normal de cooperação" com a Coreia do Norte.
Sobre o teste balístico de hoje, a porta-voz evitou fazer críticas diretas a Pyongtyang, pedindo apenas a "contenção de todas as partes" no conflito da península coreana, uma fórmula habitualmente usada por Pequim para comentar esse tipo de ação.
Su-yong é oficial de mais alto nível da Coreia do Norte que viaja à China nos últimos oito meses, desde a visita de Choe Ryong-hae, considerado como o "número três" do regime, a Pequim em setembro do ano passado.
Pequim - China e Coreia do Norte acertaram nesta terça-feira um reforço na cooperação e nos intercâmbios bilaterais durante uma visita a Pequim de Ri Su-yong, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores e ex-ministro das Relações Exteriores de Kim Jong-un, a primeira de uma autoridade do país em oito meses.
Song Tao, diretor do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), recebeu nesta terça-feira a delegação norte-coreana, liderada por Ri, de 76 anos, aliado próximo de Kim Jong-un, informou a agência estatal chinesa "Xinhua".
No encontro, ambos destacaram a importância das relações entre Pequim e Pyongyang e acertaram que os "intercâmbios e a cooperação entre as partes devem continuar se reforçando", segundo a "Xinhua".
Depois das diferenças mostradas nesses últimos anos, a agência estatal chinesa destacou que os dois países expressaram a vontade de "consolidar e desenvolver" as relações e apoiar a paz regional.
A reunião marcou o início de uma visita de três dias, que não tinha sido informada anteriormente, e coincidiu com uma nova ameaça da Coreia do Norte, que tentou hoje, sem sucesso, lançar um míssil balístico de médio alcance, segundo o Ministério da Defesa de Seul.
Apesar de ambas as partes terem evitado divulgar a visita, acredita-se que o encontro procura melhorar as relações entre a China e a Coreia do Norte, que passaram por um momento ruim desde a realização do quarto teste nuclear por Pyongyang em janeiro, seguido de um teste de mísseis de longo alcance no mse seguinte.
Após as ações do regime de Kim Jong-un, a China, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, votou em março a favor de impor duras sanções contra a Coreia do Norte, que ameaçam afundar a economia do país, que hoje depende de Pequim.
Perguntada sobre a visita de hoje, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chuying, se limitou a afirmar que espera que o país desenvolva uma "relação amistosa e normal de cooperação" com a Coreia do Norte.
Sobre o teste balístico de hoje, a porta-voz evitou fazer críticas diretas a Pyongtyang, pedindo apenas a "contenção de todas as partes" no conflito da península coreana, uma fórmula habitualmente usada por Pequim para comentar esse tipo de ação.
Su-yong é oficial de mais alto nível da Coreia do Norte que viaja à China nos últimos oito meses, desde a visita de Choe Ryong-hae, considerado como o "número três" do regime, a Pequim em setembro do ano passado.